Professora se passa por criança e acusa diretor de pedofilia
Após ser demitida de escola, professora fingiu ser uma menina de 13 anos por telefone para denunciar assédios fictícios
Eleri Edwards, professora de matemática demitida em 2012, se passou por uma menina de 13 anos para denunciar assédios sexuais fictícios contra Tudur Williams, diretor da Ysgol Ardudwy School. A mulher teria ligado cerca de 10 vezes para uma organização de proteção a crianças, chamada Childline, para acusar o diretor sob o crime de pedofilia. As informações são do site do jornal Telegraph.
Siga Terra Notícias no Twitter
Nas ligações, a professora de matemática afirmava que havia sido "tocada inapropriadamente" pelo diretor.
Após receber as acusações, a organização encaminhou as denúncias à polícia, que interrogou o diretor. Durante a entrevista, os oficiais perceberam que o caso poderia ser uma armação.
Os detetives, então, localizaram o endereço do telefone que havia feito as denúncias e a professora foi presa e liberada com um aviso.
Eleri Edwards implorou para voltar a lecionar e responsabilizou o marido pelas alegações falsas. "Eu não tenho motivos para mentir. Eu era uma boa professora e sou honesta", afirmou. "Eu peço desculpas à Tudur Williams", declarou.
A agente encarregada do caso, Louise Price, disse que as alegações falsas são "um sério problema" que não só poderiam impactar a vida e carreira do diretor, mas que foram uma "falta de consideração com a seriedade do abuso de crianças". "Ela falhou em agir de forma honesta e com integridade. Isso também mostrou uma falta de respeito com a organização, cujos operadores poderiam ter usado o tempo para ajudar crianças vulneráveis", afirmou a oficial.
Para o diretor, Edwards tentou se vingar pela demissão ao atingi-lo pessoalmente. "Ela obviamente tentou se vingar de mim de maneira pessoal. O que ela fez foi imperdoável e poderia ter tido um efeito devastador", afirmou. "É também lamentável que ela tenha envolvido e usado a Childline, uma organização para ajudar crianças de verdade que são vítimas de abuso e outros problemas".