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Nápoles pedirá DNA de cães para multar donos que não coletarem dejetos

11 jan 2014 - 13h47
(atualizado às 14h16)
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A prefeitura de Nápoles, na Itália, anunciou uma tentativa de evitar o problema de dejetos de cães nas ruas que consiste em extrair o DNA desses animais para poder multar os proprietários que não coletarem as fezes.

A norma prevê que a experiência seja realizada por enquanto nos bairros de Vomero e Arenella. Nestes locais, os proprietários de cachorros têm que registrar seus animais em um posto municipal onde será extraído gratuitamente sangue para a criação de um banco de dados de DNA.

Depois, o DNA do dejeto encontrado na rua será analisado e servirá para identificar e multar o proprietário do cachorro que não o recolheu.

"Os proprietários que não registrarem seus cachorros ou se opuserem à extração de sangue serão punidos com multas que vão de 25,82 a 154,94 euros", diz o texto da lei.

O vice-prefeito de Nápoles , Tommaso Sodano, explicou à imprensa italiana que esta iniciativa visa conter o problema dos dejetos, mas também ajudará a reduzir o abandono de cães e a prevenir a saúde destes animais e dos cidadãos.

No entanto a iniciativa apresenta já vários problemas, segundo o jornal "La Repubblica" e já surgiram as primeiras polêmicas.

Em primeiro lugar, destaca-se o custo da operação em uma cidade imersa em uma grave crise, já que, de acordo com os laboratórios de análises clínicas, o exame de DNA tem um custo de cerca de 300 euro.

Além disso, há o problema de quem se encarregará de coletar os dejetos caninos e levá-los ao laboratório, já que a polícia municipal já informou que não o fará.

EFE   
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