24 de setembro - Senhor osberva o Costa Concórdia sentado em banco na ilha de Giglio
Foto: AP
17 de setembro - O Costa Concordia foi endireitado nesta terça-feira após operações que levaram cerca de 19 horas
Foto: Reuters
17 de setembro - Lancha passa em frente ao lado do Costa Concordia que ficou submerso
Foto: Reuters
17 de setembro - Imagem mostra parte destruída do navio
Foto: Reuters
17 de setembro - Parte do casco do Costa Concordia estava submersa desde janeiro de 2012
Foto: Reuters
17 de setembro - Curiosos observam o navio endireitado no início da manhã
Foto: Reuters
17 de setembro - Navio ainda deve ser rebocado do local
Foto: AP
17 de setembro - Trabalho para endireitar o Costa Concordia faz parte da primeira fase do resgate da embarcação
Foto: AP
17 de setembro - Montagem mostra a evolução do trabalho para colocar o navio na vertical
Foto: Reuters
17 de setembro - Complexa operação durou cerca de 19 horas
Foto: AP
17 de setembro - Navio aparece endireitado
Foto: Reuters
17 de setembro - Costa Concordia vai virar sucata
Foto: AP
16 de setembro - Linha negra de musgo marca a parte que estava anteriormente submersa do navio Costa Concordia
Foto: AP
16 de setembro - Membros das equipes de resgate Titan (EUA) e Micoperi (Itália) trabalham para endireitar o Costa Concordia
Foto: AFP
16 de setembro - Curiosos observam a operação no Costa Concordia nesta segunda-feira
Foto: Reuters
16 de setembro - O navio encalhou no dia 13 de janeiro de 2012 a poucos metros da Ilha de Giglio
Foto: AFP
16 de setembro - A primeira fase da operação é considerada pelos especialistas a mais delicada, já que o navio (da altura de um prédio de 10 andares) encalhou em uma área rochosa.
Foto: AFP
16 de setembro - Trabalhadores observam a operação para reerguer o navio
Foto: AP
16 de setembro - Equipe trabalha na operação de reerguimento do navio que encalhou em 13 de janeiro de 2012
Foto: AP
16 de setembro - Imagem tirada da praia de Ilha de Giglio mostra o navio encalhado no horizonte
Foto: AP
16 de setembro - Trabalhadores observam a operação para reerguer o navio
Foto: AP
16 de setembro - Equipe de resgate trabalham na lateral do navio Costa Concordia
Foto: Reuters
15 de setembro - Navio Costa Concordia atrai curiosos e jornalistas de todo o mundo na véspera da operação que tentará trazer à tona o cruzeiro, naufragado há quase dois anos em frente à ilha de Giglio, na Itália
Foto: AFP
15 de setembro - Navio Costa Concordia atrai curiosos e jornalistas de todo o mundo na véspera da operação que tentará trazer à tona o cruzeiro, naufragado há quase dois anos em frente à ilha de Giglio, na Itália
Foto: AFP
15 de setembro - Navio Costa Concordia atrai curiosos e jornalistas de todo o mundo na véspera da operação que tentará trazer à tona o cruzeiro, naufragado há quase dois anos em frente à ilha de Giglio, na Itália
Foto: AFP
15 de setembro - Navio Costa Concordia atrai curiosos e jornalistas de todo o mundo na véspera da operação que tentará trazer à tona o cruzeiro, naufragado há quase dois anos em frente à ilha de Giglio, na Itália
Foto: AFP
15 de setembro - Navio Costa Concordia atrai curiosos e jornalistas de todo o mundo na véspera da operação que tentará trazer à tona o cruzeiro, naufragado há quase dois anos em frente à ilha de Giglio, na Itália
Foto: AFP
15 de setembro - Navio Costa Concordia atrai curiosos e jornalistas de todo o mundo na véspera da operação que tentará trazer à tona o cruzeiro, naufragado há quase dois anos em frente à ilha de Giglio, na Itália
Foto: AFP
15 de setembro - Navio Costa Concordia atrai curiosos e jornalistas de todo o mundo na véspera da operação que tentará trazer à tona o cruzeiro, naufragado há quase dois anos em frente à ilha de Giglio, na Itália
Foto: AFP
15 de setembro - Navio Costa Concordia atrai curiosos e jornalistas de todo o mundo na véspera da operação que tentará trazer à tona o cruzeiro, naufragado há quase dois anos em frente à ilha de Giglio, na Itália
Foto: AFP
15 de setembro - Navio Costa Concordia atrai curiosos e jornalistas de todo o mundo na véspera da operação que tentará trazer à tona o cruzeiro, naufragado há quase dois anos em frente à ilha de Giglio, na Itália
Foto: AFP
15 de setembro - Navio Costa Concordia atrai curiosos e jornalistas de todo o mundo na véspera da operação que tentará trazer à tona o cruzeiro, naufragado há quase dois anos em frente à ilha de Giglio, na Itália
Foto: AFP
15 de setembro - Navio Costa Concordia atrai curiosos e jornalistas de todo o mundo na véspera da operação que tentará trazer à tona o cruzeiro, naufragado há quase dois anos em frente à ilha de Giglio, na Itália
Foto: AFP
Compartilhar
Publicidade
O navio de cruzeiro Costa Concordia foi endireitado na madrugada desta terça-feira, às 4h locais (23h de Brasília da segunda-feira), e as operações de rotação da embarcação terminaram com sucesso, após 19 horas, anunciou o chefe da Defesa Civil, Franco Gabrielli, citado pela emissora italiana Rai. "O navio está agora apoiado sobre a plataforma e marcamos um ponto decisivo para afastá-lo da Ilha de Giglio", acrescentou Gabrielli.
Com o toque das sirenes, se anunciou que a operação tinha sido um sucesso, apesar de ter durado mais que o previsto. O navio, de 114 mil toneladas, 290 metros de comprimento e 17 andares de altura, já estava na posição vertical sobre a plataforma submarina que foi construída nos meses anteriores.
O chamado "parbuckling", o termo técnico com o qual se conhece esta operação de endireitar uma embarcação, foi iniciada pela sociedade americana Titan Salvage em conjunto com a italiana Micoperi, empregou 500 pessoas e teve um custo de 600 milhões de euro para a Costa Cruzeiros, proprietária do Costa Concordia.
Os técnicos, de acordo com a Rai, disseram que "não houve nenhuma bomba ecológica" e que foram necessárias "intervenções importantes" no flanco do casco.
O diretor das operações de rotação do navio, Nick Sloane, um engenheiro sul-africano de 52 anos, explicou que "se pensarmos em tudo aquilo que era necessário para realizar este projeto, entre eletrônica e aço, chegamos à conclusão que poucos países do mundo poderiam organizar, em tão pouco tempo, uma operação tão vasta".
"Há muitos danos no navio e teremos que fazer alguns testes", acrescentou, "mas estou aliviado, um pouco cansado e com vontade de tomar uma cerveja e dormir".
Durante 10 horas, vários macacos hidráulicos esticaram os cabos de aço unidos ao casco do navio para levantá-lo, enquanto outros cabos, conectados a 13 torres davam equilíbrio ao barco. Os momentos mais incertos e que atrasaram os trabalhos foram durante as primeiras horas, quando o cruzeiro tinha que ser desencalhado e separado das rochas do fundo do mar para começar a ser endireitado.
Outra grande preocupação, sobretudo para os habitantes da Ilha de Giglio, era o possível impacto ambiental que poderia ter a operação para endireitar o navio, mas a presidente do Observatório Ambiental, Maria Sargentini, comunicou que não houve vazamentos e que não haverá "bomba ecológica".
A preocupação se concentra agora no lado do casco que se encontra bastante deformado e isto acrescentará dificuldade para a instalação das 15 boias-estabilizadoras, iguais as que foram instalados do outro lado, que servirão para fazer o navio flutuar. Quando estiverem instaladas, e ainda não se sabe quando, se dará o empurrão para flutuar o navio e poder transferi-lo.
Franco Gabrielli assegurou que, após a primeira inspeção de hoje, o estado do navio é melhor do que esperavam, mas "ainda há muito trabalho a fazer". O responsável da Defesa Civil confirmou que o navio não sairá do mar de Giglio até o ano que vem e que ainda continuam buscando um porto, não muito distante, capaz de receber o enorme cruzeiro para seu desmantelamento.
Para Gabrielli, é prioridade a busca dos dois corpos que ainda não foram encontrados, a passageira Maria Grazia Trecarichi e o membro da tripulação Russel Rebelli.
Naufrágio do Costa Concordia
O cruzeiro Costa Concordia naufragou no dia 13 de janeiro de 2012, após colidir em uma rocha nas proximidades da ilha de Giglio, na costa italiana da Toscana. Mais de 4,2 mil pessoas estavam a bordo - 32 morreram. O navio, que tem 290 metros de comprimento e 114,5 mil toneladas, margeava a ilha de Giglio quando houve a colisão.
Vídeo acelerado mostra início da remoção do Costa Concordia: