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Itália: 3.554 pessoas dormem em tendas após terremoto

30 ago 2016 - 09h21
(atualizado às 09h52)
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A Defesa Civil italiana informou nesta terça-feira que 999 pessoas se instalaram nos acampamentos e ginásios poliesportivos
A Defesa Civil italiana informou nesta terça-feira que 999 pessoas se instalaram nos acampamentos e ginásios poliesportivos
Foto: EFE

Um total de 3.554 pessoas dormem em tendas de campanha e outras instalações colocadas à disposição pela Defesa Civil italiana após o terremoto ocorrido 24 de agosto no centro da Itália e que devastou municípios inteiros e deixou pelo menos 292 mortos.

A Defesa Civil italiana informou nesta terça-feira que 999 pessoas se instalaram nos acampamentos e ginásios poliesportivos colocados à disposição na região do Lácio, à qual pertence a cidade de Amatrice, a mais habitada entre as afetadas e que ficou quase completamente destruída.

O número de pessoas assistidas foi crescendo com os dias porque muitos dos evacuados dormiam até agora em casas de amigos ou parentes, mas também em seus veículos ou à esmo para não se afastar de suas casas destruídas, mas que pouco a pouco se convenceram e se instalaram nos acampamentos.

Além disso, muitas famílias que seguiam vivendo nas casas que não sofreram danos pelo terremoto também preferiram se instalar nestes lugares mais seguros já que segue ocorrendo centenas de réplicas telúricas de magnitude entre 3 e 4 na escala Richter.

Os acampamentos contam com tendas de campanha que foram dotadas de calefação porque a temperatura, que baixa muito durante a noite, chega a ser de 5 graus ao se tratar de uma zona montanhosa, assim como com fogões que preparam cafés da manhã, comidas e jantares quentes, e banhos.

Também os maiores contam com a presença fixa de um médico e de um farmacêutico, já que a maioria dos desalojados é formada por idosos.

A Defesa Civil também confirmou nesta terça-feira o número de 292 mortos após o terremoto, mas continuam os trabalhos de remoção de escombros em busca de novas vítimas embora não se tem certeza que haja mais desaparecidos.

EFE   
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