Sobe para 62 o número de mortos no incêndio em Portugal
O número de mortos no incêndio florestal que começou neste sábado no centro de Portugal aumentou para 62, segundo um novo balanço oficial divulgado pelo secretário de Estado de Administração Interna do Governo, João Gomes, enquanto o de feridos se mantém 60.
"Infelizmente o número de mortos aumentou para 62 pessoas", declarou emocionado Gomes, encarregado de divulgar aos jornalistas as sucessivas atualizações das que dispõem as autoridades no local do fato, a área municipal de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria.
O secretário de Estado detalhou que, dos mortos, 30 pessoas foram encontradas nos seus veículos, espalhados em duas estradas de Leiria que ficaram cercadas pelo fogo.
Enquanto isso, outras pessoas foram achadas em áreas próximas divisórias a estradas e dez mais na zona "rural" que rodeia estas estradas.
Os outros dados se mantêm sem alteração, acrescentou Gomes, com um balanço de feridos que chega as 60 pessoas, cinco delas em estado grave, e quatro frentes de incêndio ativas, duas delas de "extrema violência".
Os esforços durante a noite se concentraram em evitar que o fogo se aproximasse das várias aldeias próximas, que não estão em situação de risco, assegurou o secretário de Estado.
Mais de 680 homens vindos de Setúbal, Coimbra e Lisboa trabalham atualmente para extinguir as chamas com a ajuda de dois aviões vindos da Espanha e outros meios procedentes da França.
A informação que as autoridades têm aponta que a tragédia começou quando um pequeno incêndio, impulsionado por "ventos descontrolados", se converteu em um "evento impossível de controlar", segundo disse Gomes.