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Obama diz a G7 para enfrentar agressão russa na Ucrânia

Entre os temas que serão discutidos na cúpula estão o ebola, aquecimento global e a crise grega

7 jun 2015 - 09h38
(atualizado às 14h16)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que os líderes do G7 reunidos nos Alpes da Baviera neste domingo (7) discutirão como enfrentar as agressões russas na Ucrânia, em meio a uma onda de violência que observadores têm culpado separatistas apoiados por Moscou.

Obama toma cerveja em Kruen, na Alemanha, durante a cúpula do G7
Obama toma cerveja em Kruen, na Alemanha, durante a cúpula do G7
Foto: Daniel Karmann / Reuters

No início da cúpula de dois dias das nações econômicas mais importantes do mundo, a anfitriã Angela Merkel recebeu Obama na idílica cidade alpina de Kruen sob o céu azul, cercado por moradores em trajes tradicionais, bebendo cerveja e comendo pretzels.

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Merkel busca assegurar compromissos de seus parceiros do G7 para combater o aquecimento global antes da uma grande cúpula sobre o clima das Nações Unidas, em Paris, em dezembro. A agenda da reunião do G7 prevê ainda discussões sobre questões globais de saúde, desde Ebola a antibióticos e doenças tropicais.

Mas as crises na Ucrânia e Grécia podem ofuscar os debates no Schloss Elmau, um hotel de luxo próximo das montanhas pitorescas do sul da Alemanha, perto da fronteira austríaca. "Vamos discutir o nosso futuro comum, a economia global que cria empregos e oportunidades, mantendo uma União Europeia forte e próspera, criando novas parcerias comerciais através do Atlântico, enfrentando a agressão russa na Ucrânia, combatendo desde ameaças de extremismo violento a mudanças no clima", disse Obama, antes da cúpula, em uma cidade perto do Schloss Elmau.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, também falando antes do início do evento, expressou exasperação com o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, acusando-o de distorcer propostas por credores internacionais em troca de nova ajuda financeira para salvar Atenas de um default.

Ele reafirmou que uma saída da Grécia da zona do euro não era uma opção, mas advertiu que isso não significa que ele poderia "tirar um coelho da cartola" para impedir tal evento.

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