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ONU: cerca de 1.300 morreram na Ucrânia desde o cessar-fogo

Chegam a 4.707 os combatentes e civis mortos desde abril

15 dez 2014 - 12h11
(atualizado às 16h44)
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Soldados ucranianos do batalhão de voluntários Shakhtarsk durante treinamento perto da cidade de Mariupol, ao sul. 15/9/2014
Soldados ucranianos do batalhão de voluntários Shakhtarsk durante treinamento perto da cidade de Mariupol, ao sul. 15/9/2014
Foto: Vasily Fedosenko / Reuters

Cerca de 1.300 pessoas morreram no conflito da Ucrânia desde o cessar-fogo de setembro, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo o qual muitas pessoas que vivem no leste rebelado estão enfrentando dificuldades para sobreviver.

Chegam a 4.707 os combatentes e civis mortos desde abril, quando os rebeldes pró-Rússia tomaram regiões do leste ucraniano próximas da fronteira com a Rússia, e o dia 12 de dezembro

Dessas mortes, 1.357, ou quase 30%, foram registradas depois da trégua de 5 de setembro, algumas das quais podem ter ocorrido antes desta data, declarou o relatório divulgado nesta segunda-feira.

Ucrânia e rebeldes pró-Rússia acertam cessar-fogo:

Embora a violência tenha diminuído nos últimos dias, agressões esporádicas violaram a trégua firmada entre as forças do governo da Ucrânia e os separatistas, agravando uma crise humanitária que deixou muitos civis sem o amparo social adequado.

“O conflito está em seu nono mês e a situação está se tornando cada vez mais dura para a população que ainda vive no leste”, declarou Zeid Ra'ad Al-Hussein, o Alto Comissário das Nações Unidas para Direitos humanos, em um comunicado.

O governo central de Kiev cortou os laços financeiros com os territórios separatistas, suspendendo pensões e pagamentos do bem-estar social devido ao temor de que os fundos terminem financiando operações militares dos rebeldes.

A decisão deve aprofundar a vulnerabilidade econômica e social dos habitantes do leste, disse a ONU, já que, apesar de desejarem a autonomia total, as autoridades rebeldes ainda não equacionaram suas finanças, criando um vácuo institucional.

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