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OSCE perde contato com observadores no leste da Ucrânia

Um enviado ocidental próximo à OSCE disse que a situação é "muito assustadora"

27 mai 2014 - 10h15
(atualizado às 11h30)
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<p>Ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen dá uma declaração à imprensa, ao lado de observadores da OSCE, no aeroporto de Tegel, em Berlim, 3 de maio. Um grupo de observadores militares foi apreendido por separatistas pró-russos no fim de abril em Slaviansk, na Ucrânia e depois liberado</p>
Ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen dá uma declaração à imprensa, ao lado de observadores da OSCE, no aeroporto de Tegel, em Berlim, 3 de maio. Um grupo de observadores militares foi apreendido por separatistas pró-russos no fim de abril em Slaviansk, na Ucrânia e depois liberado
Foto: Reuters

A Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) perdeu o contato com uma de suas equipes de monitores perto da cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde os militantes pró-Rússia estão lutando contra as forças do governo de Kiev.

A equipe de quatro monitores - um estoniano, um suíço, um turco e um dinamarquês - entrou em contato com um posto de controle rodoviário na segunda-feira por volta das 6 horas (horário local) e ainda não tinha restabelecido o contato, informou nesta terça-feira um porta-voz da missão da OSCE, baseado em Kiev.

A organização com sede em Viena disse que os monitores estavam em uma patrulha de rotina ao leste de Donetsk.

A OSCE afirmou que ainda não tinha sido capaz de restabelecer a comunicação com a equipe de monitores. "Continuamos com nossos esforços e utilizando os nossos contatos na região. O governo ucraniano, bem como as autoridades regionais, já foram informadas da situação."

Um enviado ocidental próximo à OSCE disse: "É uma situação muito assustadora".

No início de maio, os rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia libertaram sete observadores militares europeus de uma missão da OSCE depois de mantê-los como reféns por oito dias.

A organização, integrada por 57 países e que visa prevenir conflitos e promover a democracia no continente, decidiu por unanimidade em março enviar monitores civis a toda a Ucrânia para tentar ajudar a resolver a crise, até agora sem muito sucesso.

A missão é composta por cerca de 282 pessoas, incluindo 198 observadores internacionais civis de 41 países da OSCE, de acordo com o site da organização.

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