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Papa critica que divulgação do Evangelho seja pela atração do poder

20 nov 2016 - 08h22
(atualizado às 11h19)
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O papa Francisco lamentou neste domingo que a atração do poder e do sucesso sejam usados como "caminho fácil e rápido" para divulgação do Evangelho e defendeu uma Igreja acolhedora, livre, fiel e rica no amor.

As declarações foram dadas pelo pontífice durante a homilia realizada diante de milhares de fiéis de diversas partes do mundo na Praça de São Pedro, no Vaticano, na cerimônia de conclusão do Jubileu Extraordinário da Misericórdia.

"Esse tempo de misericórdia nos chama a redescobrir o rosto jovem e formoso da Igreja, que resplandece quando é acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor, e missionária", disse.

Papa
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Foto: Franco Origlia / Getty Images

"A misericórdia, ao nos levar ao coração do Evangelho, nos exorta também a renunciar aos hábitos e costumes que podem dificultar o serviço ao reino de Deus, a que nos dirijamos só à perene e humilde realeza de Jesus, não nos adequando às realezas precárias e poderes em transformação de cada época", acrescentou o pontífice.

Francisco afirmou que Jesus, quando crucificado, mostrava uma "realeza paradoxal". "Seu trono é a cruz, sua coroa é de espinhos. Não tem cetro, mas colocam uma cana em suas mãos. Não está vestido suntuosamente, mas é privado da túnica. Não tem anéis deslumbrantes nos dedos, mas suas mãos estão transpassadas pelos cravos. Não possui um tesouro, mas é vendido por 30 moedas".

O papa defendeu o valor da misericórdia e ressaltou a importância de sempre se mostrar um "amor humilde", que "tudo desculpa, espera e suporta". "Só este amor venceu e segue vencendo nossos grandes adversários: o pecado, a morte e o medo", afirmou.

Francisco condenou que em algumas ocasiões as pessoas, frente às circunstâncias da vida ou diante de "expectativas não cumpridas", possam ter a "tentação de tomar distância".

"Como Deus acredita em nós infinitamente além de nossos méritos, também estamos convocados a infundir esperança e dar oportunidade aos demais", afirmou o pontífice.

O papa Francisco pronunciou sua homilia pouco depois de fechar a Porta Santa da Basílica de São Pedro, encerrando assim o Ano Santo Extraordinário, que começou em 8 de dezembro do ano passado.

EFE   
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