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Papa diz que sonegar impostos é um "pecado gravíssimo"

"Não doe para a Igreja para suportar as injustiças que comete com seus empregados. É utilizar Deus para encobrir a injustiça", afirmou Francisco

20 fev 2015 - 09h41
(atualizado às 10h00)
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O papa Francisco afirmou nesta sexta-feira que pagar salários sonegando impostos é um "pecado gravíssimo" e que os cristãos que fazem isso, mas depois dão donativos à Igreja, estão utilizando "Deus para encobrir a injustiça".

El papa Francisco dio hoy comienzo en Roma a los actos litúrgicos de la Cuaresma, el periodo de preparación espiritual de los católicos para la Pascua, con la procesión entre la iglesia de San Anselmo y la basílica de Santa Sabina y la imposición de la ceniza.
El papa Francisco dio hoy comienzo en Roma a los actos litúrgicos de la Cuaresma, el periodo de preparación espiritual de los católicos para la Pascua, con la procesión entre la iglesia de San Anselmo y la basílica de Santa Sabina y la imposición de la ceniza.
Foto: EFE en español

Francisco convidou os presentes na missa matutina realizada na capela da Casa de Santa Marta a se perguntar como é a relação de cada um com seus funcionários e criticou os que lhes pagam burlando os impostos correspondentes.

"Não doe para a Igreja para suportar as injustiças que comete com seus empregados. Este é um pecado gravíssimo: É utilizar Deus para encobrir a injustiça", afirmou.

Durante seu discurso, o bispo de Roma pediu aos presentes na missa que reflitam no período de Quaresma para ver se na relação com seus trabalhadores estão incluídas "contribuições para sua previdência" e "para assegurar sua saúde" e se são generosos e justos com eles.

"Não é um bom cristão aquele que não faz justiça com as pessoas que dependem dele, como também não é bom cristão aquele que não se desprende das coisas que necessita para dar ao outro que tenha necessidade", declarou. 

"Não é não comer carne nas sextas-feiras, não fazer diversas coisas, e depois fomentar o egoísmo, a exploração do próximo, a ignorância dos pobres", acrescentou em alusão a esse preceito da Igreja sobre a abstinência.

O pontífice argentino também propôs que os fiéis se questionem se ajudam diariamente os mais necessitados como crianças e idosos.

"Que coisa posso fazer pelas crianças, pelos idosos que não têm a possibilidade de serem visitados por um médico?", perguntou.

O máximo representante da Igreja Católica concluiu sua alocução pedindo que rezem por aqueles que estão nas prisões para que "o Senhor lhes ajude a mudar sua vida".

EFE   
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