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Papa faz viagem na Itália; agenda inclui visita a detentos

Papa Francisco conversará com detentos, com os jovens, com pobres e também com os doentes da região de Molise, no centro da Itália

5 jul 2014 - 05h36
(atualizado às 05h41)
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Centenas de pessoas o esperavam cantando seu nome e gritando, com a esperança de poder cumprimentá-lo e receber sua bênção
Centenas de pessoas o esperavam cantando seu nome e gritando, com a esperança de poder cumprimentá-lo e receber sua bênção
Foto: EFE

O papa Francisco aterrissou neste sábado às 8h33 locais (3h33 de Brasília) na região de Molise, no centro da Itália, para se reunir com trabalhadores e estudantes do setor da indústria, em uma visita que vai durar cerca de 11 horas. Francisco aterrissou no heliporto da Universidade de Molise, em Campobasso, com 15 minutos de antecedência.

Centenas de pessoas o esperavam cantando seu nome e gritando, com a esperança de poder cumprimentá-lo e receber sua bênção. Após trocar poucas palavras com os fiéis reunidos no heliporto, o papa se dirigiu até a Sala Magna da Universidade de Molise para o primeiro dos encontros de hoje, com personalidades do mundo da indústria.

No começo da manhã, o pontífice argentino deixou a Basílica da Cidade do Vaticano para aterrissar em Campobasso, a primeira das províncias de Molise que visitará neste sábado.

Durante a viagem, o pontífice também passará por Isernia. Além disso, o Francisco conversará hoje com os detentos em uma prisão, com os jovens, com os pobres e também com os doentes dessa região italiana. Seu programa também inclui a leitura de uma homilia e quatro discursos.

Na Universidade de Molise, pronunciará seu primeiro discurso do dia e, ao término dele, se dirigirá para o antigo estádio Romagnoli de Campobasso para ler uma homilia aos fiéis católicos. A viagem acontece duas semanas depois da visita do pontífice ao município de Cassano allo Jonio, uma cidade da Calábria na qual a máfia local, a 'Ndranghetta, foi responsável pelo assassinato de uma criança de três anos em janeiro.

Nessa cidade, o papa pronunciou duras palavras contra a máfia e, inclusive, excomungou os mafiosos, em um discurso no qual afirmou que a 'Ndranghetta, "é a adoração do mal e o desprezo do bem comum".

Além disso, a viagem de hoje acontece dias depois que o papa teve que cancelar algumas atividades por "indisposição". No entanto, o pontífice retomou sua agenda habitual no último dia 28.

EFE   
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