Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

As Principais Notícias da Europa

Papa garante que Big Bang não contradiz lei do cristianismo

Francisco criticou leitura do Gênesis que interpreta Deus como um mago "com uma varinha mágica"

28 out 2014 - 09h58
(atualizado às 09h58)
Compartilhar
Exibir comentários
<p><span style="font-size: 15.1999998092651px;">Pensam "que Deus tenha agido como um mago, com uma varinha mágica capaz de criar todas as coisas. Mas não é assim", disse o Papa</span></p>
Pensam "que Deus tenha agido como um mago, com uma varinha mágica capaz de criar todas as coisas. Mas não é assim", disse o Papa
Foto: Stefano Rellandini / Reuters

O papa Francisco afirmou nesta segunda-feira que a criação do mundo "não é obra do caos, mas deriva de um princípio supremo que cria por amor".

"O Big-Bang não contradiz a intervenção criadora, mas a exige", disse o pontífice na manhã desta segunda-feira para os acadêmicos da Pontifícia Academia das Ciências, reunidos para a sua plenária, na inauguração de um busto de bronze em homenagem ao papa emérito Bento XVI.

O papa criticou que, quando as pessoas leem o livro do Gênesis sobre como foi a origem do mundo, pensam "que Deus tenha agido como um mago, com uma varinha mágica capaz de criar todas as coisas. Mas não é assim".

Segundo Francisco, o homem foi criado com uma característica especial - a liberdade - e recebe a incumbência de proteger a criação, mas quando a liberdade se torna autonomia, destrói a criação e homem assume o lugar do criador.

"Ao cientista, portanto, e, sobretudo, ao cientista cristão, corresponde a atitude de interrogar-se sobre o futuro da humanidade e da Terra; de construir um mundo humano para todas as pessoas, e não para um grupo ou uma classe de privilegiados", concluiu o pontífice.

A Pontifícia Academia das Ciências foi fundada em 1603, em Roma, com o nome de Academia dos Linces. É formada por 80 pesquisadores nomeados vitaliciamente pelo papa.

Conforme as regras, os candidatos a uma vaga na academia são escolhidos com base na relevância de suas análises científicas e da sua reconhecida estatura moral, sem qualquer discriminação ética ou religiosa.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade