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Parlamento da Ucrânia redigirá emenda constitucional para dar fim a impasse

Líderes de oposição e manifestantes querem um retorno a uma Constituição aprovada em 2004, diminuindo poder do presidente

6 fev 2014 - 11h59
(atualizado às 12h08)
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<p>Membros do Parlamento durante sessão que aconteceu na terça-feira, 4. Emenda constitucional será feita </p>
Membros do Parlamento durante sessão que aconteceu na terça-feira, 4. Emenda constitucional será feita
Foto: Reuters

 Os partidos que integram o parlamento ucraniano, que se encontra em um impasse, concordaram nesta quinta-feira em redigir uma emenda constitucional que pode ser votada ainda esta semana, disse o presidente do Congresso.

Líderes de oposição, apoiados pelos manifestantes nas ruas, querem um retorno a uma Constituição aprovada em 2004, o que passaria poderes substanciais do presidente para o parlamento -- uma proposta rejeitada pelo presidente Viktor Yanukovich e seus aliados, que compõe a maioria do legislativo.

Polícia ucraniana se posiciona em frente ao prédio do Parlamento, em Kiev
Polícia ucraniana se posiciona em frente ao prédio do Parlamento, em Kiev
Foto: Reuters

O presidente do Parlamento, Voloymyr Rybak, do Partido das Regiões, o mesmo do presidente, disse que líderes dos grupos parlamentares iriam se reunir com ele e representantes da Presidência com o objetivo de elaborar um projeto em poucos dias. "Na próxima semana, nós vamos tomar uma decisão --talvez na terça ou quarta-- para examinar esse projeto de lei", disse a legisladores.

A lealdade dos paridos no Parlamento unicameral de 450 assentos tem sido fluída. Continua pouco claro se um consenso pode ser alcançado para se mudar a Constituição ou, ainda, se a oposição pode arregimentar uma maioria para pressionar a aprovação das emendas que defende.

Espera-se que Yanukovich nomeie um novo primeiro-ministro em breve, para substituir o premiê que renunciou na semana passada em um esforço até agora mal-sucedido de agradar os opositores que ocupam o centro de Kiev e edifícios públicos em outras cidades.

Em última instância, os líderes da oposição e manifestantes querem expulsar Yanukovich, cujo governo é visto como dominado por interesses e negócios corruptos e sujeito a pressões da vizinha Rússia.

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