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Pedido de ajuda da Crimeia será atendido, diz fonte russa

1 mar 2014 - 05h50
(atualizado às 05h55)
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A Rússia disse neste sábado que não deixará de atender ao pedido de ajuda feito pelo primeiro-ministro da república autônoma da Crimeia, Sergei Aksionov, ao presidente Vladimir Putin para pacificar a região.

A resposta de Moscou à solicitação das autoridades da Crimeia, região ucraniana cuja maioria da população é de origem russa, veio através de uma breve declaração divulgada pelas agências russas, que citam uma fonte do Kremlin.

Minutos antes, o chefe do executivo da Crimeia pediu ajuda a Putin para "restabelecer a paz e a tranquilidade" na região, em um comunicado no qual também anunciou sua decisão de pôr todas as forças de segurança locais sob seu controle pessoal.

Aksionov foi nomeado primeiro-ministro no último dia 27 pelo Parlamento da Crimeia, que destituiu o governo anterior e, além disso, aprovou a convocação de um referendo para ampliar a autonomia da região, que será realizado no dia 25 de maio.

"Como chefe do Conselho de Ministros da república autônoma da Crimeia, e no exercício dos poderes que me foram delegados pela Rada Suprema (legislativo) da Crimeia, tomei a decisão de pôr temporariamente sob meu controle as unidades e grupos militares do Ministério do Interior, do Serviço de Segurança, das Forças Armadas, do Ministério de Situações de Emergência, da Frota, do Ministério Público e da Guarda de Fronteiras", afirmou Aksionov.

O chefe do Executivo autônomo justificou sua decisão dizendo que ocorreram distúrbios na região com o uso de armas de fogo e as estruturas de segurança são incapazes de restabelecer a ordem de maneira efetiva.

O primeiro-ministro também considerou ilegal a designação, por parte das autoridades centrais de Kiev, do novo chefe de polícia da Crimeia, Igor Avrutski, em um novo episódio da crescente tensão entre as autoridades pró-Rússia dessa região e o novo governo ucraniano.

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/mundo/crise-na-ucrania/" href="http://noticias.terra.com.br/mundo/crise-na-ucrania/">veja o infográfico</a>
EFE   
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