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Pelo menos 247 separatistas morrem em 24 horas na Ucrânia

Kiev também anunciou a captura de 10 soldados russos

26 ago 2014 - 10h52
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Soldado ucraniano em tanque no leste do país; nesta segunda-feira, dez soldados russos foram capturados em território ucraniano
Soldado ucraniano em tanque no leste do país; nesta segunda-feira, dez soldados russos foram capturados em território ucraniano
Foto: OLEKSANDR RATUSHNIAK / AFP

As forças armadas da Ucrânia afirmaram, nesta terça-feira terem matado 247 milicianos pró-Rússia nas últimas 24 horas, na região da Crimeia. Kiev define o combate com as milícias como "operação antiterrorismo". Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança ucraniano, Andrii Lisenko, nos combates com as milícias, 12 soldados morreram e 19 ficaram feridos.

Além dos mortos, o exército afirma que se apoderou de seis veículos, oito blindados, dois lança-mísseis e armas. De acordo com o Conselho da cidade de Donetsk, em poder das milícias, três civis foram vítimas de um bombardeamento.

O governo ucraniano também anunciou a prisão de 10 soldados russos.

As informações foram divulgadas horas antes do encontro que ocorre nesta terça-feira, entre os presidentes da Ucrânia e da Rússia, Petro Poroshenko e Vladimir Putin, em Minsk, na Bielorússia.

Soldados russos prisioneiros

A prisão dos oficiais russos do 331º regimento da 98ª divisão de paraquedistas ocorreu na região de Dzerkalne, próximo de área dominada pelos separatistas pró-Rússia.

<p>Ucr&acirc;nia prendeu dez soldados russos nesta segunda-feira; Moscou disse que militares estavam no territ&oacute;rio vizinho &quot;por acidente&quot;</p>
Ucrânia prendeu dez soldados russos nesta segunda-feira; Moscou disse que militares estavam no território vizinho "por acidente"
Foto: Sergei Grits / AP

Kiev divulgou um vídeo com alguns interrogatórios dos soldados russos, após a captura. O episódio é a primeira prova de que tropas russas estariam apoiando as milícias separatistas e invadindo o território ucraniano, acusação que vem sendo feita repetidamente por Kiev à comunidade internacional.

Moscou confirmou a captura dos soldados, mas sustenta que eles estavam fazendo a patrulha da fronteira entre os dois países e teriam entrado em território ucraniano "sem querer" em uma área sem demarcações, informou a agência Itar-Tass.

Susan Rice, conselheira de Segurança Nacional dos Estados Unidos (EUA) declarou que a prisão dos soldados russos em solo ucraniano representa uma "escalada significativa" da interferência russa na Ucrânia. "As seguidas incursões da Rússia na Ucrânia são inaceitáveis, perigosas e incendiárias", disse Rice em seu perfil no Twitter.

Com informações da ANSA.

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Fonte: Terra
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