Por sanções, pró-russos se negam a libertar observadores
Os seis observadores estavam na Ucrânia em missão da OSCE, órgão de fiscalização da democracia e foram detidos na semana passada após separatistas terem afirmado que localizaram um espião ucraniano com eles
O autoproclamado prefeito de uma cidade no leste da Ucrânia liderada por separatistas disse nesta terça-feira que só vai discutir com o Ocidente a libertação de observadores militares detidos se a União Europeia retirar as sanções impostas a líderes rebeldes.
Vyacheslav Ponomaryov, disse à agência de notícias Interfax que a imposição de proibição de viagens e congelamentos de ativos contra Denis Pushilin, líder da recém-proclamada República Popular de Donetsk, e Andrei Purgin, outro líder do leste ucraniano, "não conduz ao diálogo".
Os seis observadores estavam na Ucrânia em missão da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), um órgão de fiscalização da democracia. Eles foram detidos na semana passada após separatistas terem afirmado que localizaram um espião ucraniano com eles.
"Vamos retomar o diálogo sobre o status dos prisioneiros de guerra somente quando a União Europeia rejeitar essas sanções", disse ele. "Se eles não removerem as sanções, então vamos bloquear o acesso de representantes da União Europeia, e eles não serão capazes de chegar até nós. Vou lembrar aos meus convidados da OSCE sobre isso."
A União Europeia impôs o congelamento de ativos e proibição de viagens a 15 russos e ucranianos devido à anexação da região da Crimeia e ao que a UE diz ser um apoio russo aos separatistas.
Moscou afirma não ter qualquer envolvimento nos acontecimentos do leste da Ucrânia e alega que ucranianos de fala russa ocuparam prédios do governo para demonstrar preocupação com seus direitos após a chegada ao poder em Kiev de um governo pró-Ocidente.
Um homem armado pró-Rússia empresta sua arma para um menino posar para uma foto, tirada por seu pai, em frente ao prédio ocupado da administração da cidade de Kostyantynivka, em 28 de abril
Foto: Reuters
O menino posa para uma foto com um homem armado pró-Rússia em frente ao prédio ocupado da administração da cidade de Kostyantynivka, no leste da Ucrânia, em 28 de abril
Foto: Reuters
Um casal de noivos foi tirar fotos em frente de barricadas montadas fora de um prédio do governo regional, tomado por homens armados pró-russos, em Kramatorsk, no leste da Ucrânia, em 22 de abril
Foto: Reuters
Miliciano pró-russo empresta a arma e o boné para um menino fazer uma foto
Foto: Reuters
Uma menina fica na frente de uma barricada montada na entrada de um prédio do governo regional em Donetsk, no leste da Ucrânia, em 18 abril
Foto: Reuters
Moradores posam para uma foto com um homem pró-russo fortemente armado, que fazia guarda do lado de fora do gabinete do prefeito em Slaviansk, em 20 de abril
Foto: Reuters
Moradores posam para uma foto com um homem pró-russo em frente ao gabinete do prefeito em Slaviansk, em 20 de abril
Foto: Reuters
Um bebê é colocado no colo de um miliciano pró-Rússia para tirar foto em frente ao gabinete do prefeito em Slaviansk, leste da Ucrânia, em 20 de abril
Foto: Reuters
Milicianos pró-russos viram 'atração turística' na Ucrânia
Foto: Reuters
Milicianos pró-russos viram 'atração turística' na Ucrânia
Foto: Reuters
Milicianos pró-russos viram 'atração turística' na Ucrânia
Foto: Reuters
Milicianos pró-russos viram 'atração turística' na Ucrânia
Foto: Reuters
Milicianos pró-russos viram 'atração turística' na Ucrânia
Foto: Reuters
Uma mulher posa com homens armados pró- russos na frente do prédio ocupado da administração da cidade de Kostyantynivka, em 28 de abril
Foto: Reuters
Compartilhar
Publicidade
Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.