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Por terrorismo, premiê britânico quer proibir WhatsApp

Cameron quer aprovar reforma sobre vigilância eletrônica; tema deve ser discutido apenas depois das eleições de maio

13 jan 2015 - 11h16
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<p>O primeiro-ministro brit&acirc;nico estaria analisando a possibilidade de bloquear os servi&ccedil;os do WhatsApp, iMessage e FaceTime, como medida antiterrorismo no pa&iacute;s</p>
O primeiro-ministro britânico estaria analisando a possibilidade de bloquear os serviços do WhatsApp, iMessage e FaceTime, como medida antiterrorismo no país
Foto: Darren Staples / Reuters

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, estaria analisando a possibilidade de bloquear os serviços do WhatsApp, iMessage e FaceTime, como medida antiterrorismo no país. De acordo com o site do jornal "Daily Mail", esses e outros serviços de comunicação online não podem ser controlados pelas agências de inteligência, o que facilita conversas criptografadas entre radicais islâmicos.

A medida, no entanto, iria contra aos direitos e liberdades individuais. O jornal informou também que a proibição consta na proposta de reforma das leis de espionagem eletrônica antiterrorista na Grã-Bretanha, defendida por Cameron.

O tema, porém, deverá ser discutido publicamente apenas depois das eleições de maio, pois já começou a gerar polêmica. Um dos opositores ao projeto é o vice-premiê, Nick Clegg, que considera a reforma "uma carta branca para espiões". "Temos todo o direito de invadir a privacidade de terroristas e daqueles que querem fazer algum mal, mas isso não pode significar uma invasão à privacidade de qualquer pessoa no Reino Unido", disse.

 A questão veio à tona logo após os atentados terroristas em Paris, na semana passada, contra o semanário "Charlie Hebdo" e contra um mercado judaico.

Fonte: Ansa
Fonte: Terra
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