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Premiê da Ucrânia renuncia por solução pacífica para crise

Desde o último dia 19, manifestantes e o batalhão de choque da polícia se enfrentam no centro de Kiev, transformado em um complexo sistema de barricadas

28 jan 2014 - 06h42
(atualizado às 07h42)
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O primeiro-ministro da Ucrânia, Nikolay Azarov, apresentou nesta terça-feira sua renúncia, de acordo com o site oficial do governo. De acordo com Azarov, sua saída foi motivada pelos esforços para encontrar uma solução pacífica para a crise que o país atravessa, de acordo com informações da agência RT.

“Com a finalidade de criar outras possibilidades de compromisso social e político, para a solução pacífica do conflito, eu tomei a decisão pessoal de pedir ao presidente ucraniano para aceitar minha renúncia do cargo de primeiro-ministro”, diz em comunicado Nikolay Azarov.

A Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia realiza hoje uma sessão extraordinária crucial para se chegar a uma solução pacífica para a grave crise vivida no país, após uma noite tranquila na capital ucraniana.

Os manifestantes e o batalhão de choque da polícia mantêm suas posições no centro de Kiev, transformado em um complexo sistema de barricadas desde o último dia 19, quando começaram os violentos confrontos que já causaram seis mortes, segundo a oposição, e centenas de feridos.

Os deputados vão discutir o acordo alcançado ontem entre o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, e os líderes da oposição para revogar as polêmicas leis contra os direitos civis que provocaram a explosão da violência na capital. Essas leis serão redigidas novamente e conjuntamente pelas autoridades e a oposição para que respondam aos padrões europeus.

A ministra da Justiça, Yelena Lukash, informou que as autoridades estão dispostas a assinar uma lei de anistia da qual se beneficiariam todos os detidos nos protestos, mas que só entrará em vigor se os manifestantes desocuparem os edifícios institucionais. Caso contrário, aqueles que infringiram a lei não serão anistiados.

Na reunião de ontem, Yanukovich e os líderes da oposição abordaram também a reforma da Constituição para limitar os poderes do presidente em favor do Parlamento. "As negociações prosseguirão", declarou Lukash ao se referir a uma possível modificação da Constituição.

Com informações da agência EFE

Fonte: Terra
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