O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente do país, Reuven Rivlin, estarão presentes no funeral das quatro vítimas do sequestro em um mercado judaico de Paris, na última sexta-feira (9).
A cerimônia será realizada ao meio-dia (hora local) desta terça (13) no Monte das Oliveiras, em Jerusalém. Os corpos das vítimas chegarão pela manhã no aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, e logo seguirão para o local do enterro.
Netanyahu ainda está na França, onde no domingo (11) participou da histórica marcha na capital francesa contra o terrorismo. O evento reuniu cerca de 1,5 milhão de pessoas. Nesta segunda-feira (12), ele foi ao mercado kosher onde o radical islâmico Amedy Coulibaly matou os quatro judeus.
A visita durou aproximadamente 10 minutos, tempo suficiente para o primeiro-ministro depositar uma vela em memória das vítimas na entrada do negócio, transformado em altar em homenagem aos mortos. No funeral também estarão o líder da oposição israelense Isaac Herzog e membros do Parlamento.
Terroristas fizeram reféns dentro de um mercado judeu no leste de Paris nesta sexta-feira ao mesmo tempo que os irmãos suspeitos de terem realizado o atentado à revista Charlie Hebdo invadiram uma fábrica no norte da França
Foto: Gonzalo Fuentes / Reuters
Grande contingente policial francês foi deslocado para tentar solucionar a questão
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Perímetro foi isolado pelas forças de segurança, que trabalham ativamente desde quarta-feira, quando 12 pessoas foram mortas dentro da sede da Charlie Hebdo
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Polícia foi obrigada a usar força dentro mercado, matando um dos terroristas e libertando as dezenas de reféns presentes no local
Foto: Gonzalo Fuentes / Reuters
População que ficou presa dentro do mercado saiu correndo do local; informações iniciais apontam que quatro reféns morreram na operação
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Ambulâncias e resgate foram disponibilizados para os sobreviventes da invasão
Foto: Michel Euler / AP
População local observa cerco da polícia ao mercado judaico em Paris
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Polícia revista pessoa que andava no entorno do mercado onde terroristas fizeram reféns