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Primeiro-ministro ucraniano diz que situação no país está "descontrolada"

2 dez 2013 - 14h51
(atualizado às 17h25)
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O primeiro-ministro da Ucrânia, Nikolai Azarov, disse nesta segunda-feira que a situação do país em função dos protestos dos opositores em Kiev está "descontrolada". "O governo tem informação de que está sendo preparado o ataque ao edifício do Parlamento", disse Azarov em reunião realizada hoje em Kiev com embaixadores da União Europeia (UE), Estados Unidos e Canadá, segundo a imprensa local.

"Agora a situação mudou. Por um lado, não tiramos a responsabilidade das forças de segurança, mas por outro, os políticos que se somaram a estas ações radicalizaram a situação", disse. O líder disse, além disso, que as ações de protesto passaram a ser "grandes e descontroladas", "ou mais bem dirigidas desde determinadas forças políticas".

Neste contexto, Azarov acrescentou que "estas forças políticas têm a ilusão de que podem reverter a ordem estabelecida". "Isto tem todos os sinais de um golpe de Estado. Isso é muito grave. Nós mostramos paciência, mas quisemos que nossos parceiros não sentissem que há permisividade", acrescentou.

O primeiro-ministro não duvidou em dizer aos embaixadores que "para criar essas ilusões, empregam métodos totalmente ilegais: dirigem o povo a atacar os edifícios oficiais, a bloquear o trabalho das instituições e dão ultimatos. Esse caminho não leva a lugar algum".

Azarov se referia aos incidentes ocorridos no domingo, quando grupos de descontrolados trataram de atacar o complexo presidencial, enquanto outro grupo ocupava o Prefeitura da capital, em meio a maior manifestação dos últimos dias.

Azarov pediu a ajuda dos embaixadores para que seus países influenciem os líderes opositores de modo que os manifestantes não utilizem a força. Por fim, o primeiro-ministro disse também que o chefe da Polícia de Kiev, Valeri Koriak, foi demitido após o violento despejo dos manifestantes acampados na Praça da Independência na madrugada de sábado.

Manifestantes sem blusa urinam em foto do presidente da Ucrânia:

EFE   
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