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Promotor nega que investigação tenha vídeo da queda de avião

Revista Paris Match e jornal Bild afirmam que tiveram acesso a um vídeo filmado com um telefone celular dos últimos momentos da aeronave

1 abr 2015 - 06h12
(atualizado às 07h48)
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Busca por destroços de avião continua por terra por causa de mau tempo
Busca por destroços de avião continua por terra por causa de mau tempo
Foto: Gonzalo Fuentes / Reuters

A revista francesa Paris Match e o jornal alemão Bild afirmaram que os passageiros do Airbus A320 da Germanwings estariam conscientes de que o avião ia cair e teriam gritado "meu Deus" antes da queda, revela uma suposta gravação em vídeo de um celular à qual os veículos teriam tido acesso. Informação considerada "completamente falsa" pela polícia.

"Ouvimos gritarem 'meu Deus' em vários idiomas", relatou a Paris Match em sua versão online.

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A revista garantiu não ter qualquer dúvida sobre a procedência da gravação, neste caso, de um telefone celular.

"O cenário é tão caótico que não se distingue ninguém, mas os gritos dos passageiros revelam que eles estavam perfeitamente conscientes do que ia acontecer. Quase no fim, depois de uma sacudida mais forte, os gritos se intensificam. Então, mais nada", acrescenta a "Paris Match".

Na mesma gravação, "também ouvimos, pelo menos três vezes, pancadas na porta de metal, que dão a entender que o piloto tenta abrir a porta da cabine, usando um objeto pesado", completa a revista.

Equipes de resgate contam com a ajuda de helicópteros para transportar os restos do avião da Germanwings que caiu nos alpes franceses
Equipes de resgate contam com a ajuda de helicópteros para transportar os restos do avião da Germanwings que caiu nos alpes franceses
Foto: Francis Pellier / AP/ Ministério do Interior da França

As gravações na caixa-preta confirmam esses relatos.

O tenente-coronel Jean-Marc Ménichini, da gendarmaria francesa, afirmou que estas afirmações são "completamente falsas". Ele disse que os telefones celulares recolhidos no local do acidente "ainda não foram explorados" pelos investigadores.

Os aparelhos devem ser enviados para análise do Instituto de Investigação Criminal em Rosny-sous-Bois, na região de Paris, segundo Ménichini.

O acidente com o A320 nos Alpes franceses deixou 150 mortos, entre eles o copiloto, suspeito de ter provocado a tragédia.

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