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Quatro são detidos em investigação sobre atentados de Paris

Entre os suspeitos está uma policial e seu namorado, já preso por um crime comum

9 mar 2015 - 11h33
(atualizado às 14h47)
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<p>Amigos dos&nbsp;irm&atilde;os Kouachi, autores do atentado a Charlie Hebdo, foram detidos</p>
Amigos dos irmãos Kouachi, autores do atentado a Charlie Hebdo, foram detidos
Foto: EFE en español

Quatro pessoas foram detidas para ser interrogadas na investigação sobre os atentados cometidos em janeiro em Paris, que deixaram 17 mortos, além dos três autores, indicaram nesta segunda-feira fontes judiciais.

As pessoas detidas são amigas de Amédy Coulibaly, autor da tomada de reféns em um supermercado kosher de Paris, acrescentou a fonte, sem fornecer mais detalhes.

Segundo a emissora Europe 1, duas destas pessoas são uma policial e seu companheiro, atualmente detido por um caso de crime comum.

A mulher, convertida ao Islã, foi suspensa de suas funções na gendarmaria francesa no início de fevereiro. É suspeita de ter ajudado seu companheiro.

Registros de telefones indicaram que o homem estava perto de Amédy Coulibaly pouco antes dos atentados.

Outras quatro pessoas, também amigas de Coulibaly, foram acusadas e detidas no fim de janeiro no âmbito da investigação sobre os atentados. São suspeitas de ter fornecido ajuda logística ao autor do atentado, embora não necessariamente conhecessem suas intenções criminosas.

Outros amigos dos autores dos atentados, entre eles a companheira de Amédy Coulibaly, Hayat Boumeddiene, viajaram à Síria.

Fritz-Joly Joachin e Cheikhou Diakhabi, dois conhecidos dos irmãos Kouachi (autores do ataque contra o semanário Charlie Hebdo), foram interceptados na Bulgária e na Turquia quando se dirigiam à Síria e posteriormente foram entregues às autoridades francesas, sendo acusados.

No dia 7 de janeiro, os irmãos Kouachi atacaram a sede da Charlie Hebdo e mataram doze pessoas. No dia seguinte uma policial municipal foi assassinada por Amédy Coulibaly na periferia sul de Paris. No dia 9 de janeiro Coulibaly tomou como reféns 20 pessoas em um supermercado judeu de Paris, e matou quatro.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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