O relatório preliminar sobre as causas do acidente do voo MH17 no leste da Ucrânia será divulgado na próxima terça-feira, informou nesta quinta a Junta de Segurança da Holanda, que lidera a investigação da queda do avião da Malaysia Airlines em 17 de julho no leste da Ucrânia.
O relatório recolherá "informação verídica baseada nas fontes disponíveis" pela Junta holandesa de Segurança, indicou em um breve comunicado.
A instituição, com sede em Haia, explicou que nos próximos meses serão necessárias "mais investigações" antes do relatório definitivo, que deve ser publicado em um prazo máximo de "um ano" desde o acidente, que matou 298 pessoas, 196 delas holandesas.
A Organização da Aviação Civil Internacional (Icao) fixa em seu protocolo de investigações sobre acidentes aéreos um prazo de 30 dias para a apresentação das conclusões preliminares; no entanto, neste caso os especialistas encontraram vários obstáculos.
A maior parte dos investigadores que trabalhava no terreno ucraniano tiveram de ser transferidos para a base militar de Hilversum, no norte da Holanda por questões de segurança devido aos combates entre as milícias rebeldes pró-russas e as tropas do governo de Kiev no leste da Ucrânia.
Já foram identificados 183 passageiros que viajavam no voo que fazia a rota entre Amsterdã e Kuala Lumpur.
A missão de busca e repatriação dos restos humanos e dos objetos pessoais foi suspensa de temporariamente em 6 de agosto, por causa da intensificação dos combates entre os rebeldes e as forças ucranianas.
A Junta de Segurança da Holanda efetua três investigações que envolvem vários países por causa do acidente do Boeing-777. A primeira delas busca estabelecer a causa da catástrofe.
As outras duas investigam o processo de tomada de decisão sobre a rota do voo e a análise de risco assumido quando a companhia Malaysia Airlines elegeu sobrevoar o leste da Ucrânia, apesar dos possíveis riscos pelos confrontos na região.
A junta também investiga porque a lista de passageiros não foi imediatamente disponibilizada após a tragédia.
Destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines que caiu com 295 pessoas à bordo próximo ao vilarejo de Grabovo, na região de Donetsk, na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Destroços caíram na Ucrânia nesta quinta-feira
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Um conselheiro do ministro do Interior da Ucrânia informou que a aeronave foi derrubada por um míssil disparado por separatistas
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Um funcionário dos serviços de emergência disse que pelo menos 100 corpos foram encontrados
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
A polícia e os bombeiros estão no local para atender a ocorrência
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Em comunicado oficial, a Boeing se colocou à disposição das autoridades na investigação do acidente
Foto: Dominique Faget / AFP
Destroços do avião estão espalhados pelo vilarejo de Grabovo
Foto: Dominique Faget / AFP
Entre os mortos haveria 23 cidadãos americanos, mas ainda não há informação sobre as demais nacionalidades
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Em 8 de março deste ano, um outro avião da Malaysia Airlines que decolou de Kuala Lampur em direção à Pequim, com 239 pessoas a bordo, desapareceu dos radares
Foto: Dmitry Lovetsky / AP
Um dos focos de fogo do avião da Malaysia Airliness que caiu nesta quinta
Foto: Dmitry Lovetsky / AP
Seguranças do Aeroporto internacional de Kuala Lumpur, na Malásia procuravam informações do voo que vinha de Amesterdã
Foto: Vincent Thian / AP
A entrada da Malaysia Airlines está fechada no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur
Foto: Olivia Harris / Reuters
Após o acidente, o posto de atendimento da Malaysia Airliness fechou em Amesterdã, na Holanda
Foto: Olaf Kraav / AFP
O presidente da Ucrânia,Petro Poroshenko afirmou ter convicção de que se trata de um "ato terrorista"
Foto: Mykola Lazarenko / Reuters
Este é o segundo avião da empresa que desaparece dos radares nos últimos meses
Foto: Tomas Manan Vatsyayana / AFP
Avião da Malaysia desaparece na Ucrânia perto da Rússia
Foto: Tomas Bartkowiak / Reuters
Em imagem, avião da Malaysia Airlines é fotografado enquanto levanta voo
Foto: FRED NEELEMAN / AFP
Separatista é visto sobre destroços do avião, na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Mulher põe flores na entrada do aeroporto de Schipol, em Amsterdã, um dia após a tragédia com o avião da Malaysia
Foto: Dominique Faget /AFP
Homem usa celular para registrar os destroços do avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia após ser atingido por um míssil
Foto: Dominique Faget /AFP
Um funcionário do resgate demarca locais em que corpos das vítimas foram encontrados na área em que o avião da Malaysia caiu
Foto: Dominique Faget /AFP
Soldado pró-Rússia encontra um brinquedo entre os destroços do avião da Malaysia Airlines
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
Soldados pró-Rússia resguardam a área em que caiu o avião da Malaysia Airlines
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
Um representante da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa acompanha os trabalhos de resgate perto de destroços do avião da Malaysia que caiu na Ucrânia
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
Separatistas pró-Rússia reúnem pertences de passageiros do avião que caiu na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
Pertences de passageiros encontrados na área em que caiu o avião da Malaysia na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
Pertences de passageiros encontrados na área em que caiu o avião da Malaysia na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em pronunciamento sobre o desastre do avião da Malaysia; Obama disse que o míssil partiu de um território controlado por separatistas pró-Rússia