Em 2005, após a morte de João Paulo II, o brasileiro Dom Cláudio Hummes era apontado como um dos principais candidatos a substituí-lo no comando da Igreja Católica. Credenciado por seu trabalho à frente da Arquidiocese de São Paulo, considerada uma das maiores do mundo, o cardeal acabou preterido pelo alemão Joseph Ratzinger, que, ao tornar-se papa, recebeu o nome de Bento XVI. Oito anos depois, diante da renúncia do agora Papa emérito, Dom Cláudio vê a idade avançada reduzir suas chances de se tornar o Sumo Pontífice.
Nascido em 8 de agosto de 1934 em Salvador do Sul, município gaúcho que, à época, ainda pertencia a Montenegro, Auri Afonso Hummes (nome de batismo de Dom Cláudio) é o terceiro filho de uma família de 13 irmãos, de origem alemã. Após estudar em seminários e concluir a graduação em Filosofia em Garibaldi (RS), Hummes decidiu seguir a vocação religiosa. Em 1952, ingressou na Ordem Franciscana dos Frades Menores, em Divinópolis (MG), adotando o nome Cláudio quatro anos depois. Em 1958, concluiu a graduação em Teologia e foi, enfim, ordenado padre.
Contemporâneo de Dom Cláudio na diocese de Divinópolis, Frei Ronaldo Zwinkels lembra-se da aplicação do colega nos estudos. "Era muito inteligente. Ele era muito consciente também de sua inteligência, um dos mais novos da turma e gostava de fazer intervenções na sala de aula", afirma o padre. Segundo Frei Ronaldo, o cardeal tinha um temperamento retraído, e dedicava boa parte das poucas horas vagas à música. "Era muito zeloso, focado nos estudos. Não tão recreativo, digamos assim. Era consciente de suas obrigações. Ele era músico, tocava muito bem violão. Ele tinha um conjunto musical, formado com outros colegas", relembra Frei Ronaldo.
Após lecionar no seminário de Garibaldi e na Faculdade de Filosofia de Viamão (RS), Dom Cláudio foi professor nos cursos de Ciências da Religião e Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), no início da década de 70. Então diretor do departamento de Teologia da universidade, o monsenhor Urbano Zilles corrobora a opinião de Frei Ronaldo. "Ele era, de fato, muito estudioso. As aulas dele agradavam aos alunos, nunca tinha queixa. Era um franciscano de fácil convivência, sempre bem disposto, sem grandes problemas", relatou. Segundo o monsenhor, Dom Cláudio sempre se destacou por "falar de problemas contemporâneos". "Era um homem atualizado."
Entre os papáveis europeus, o cardeal italiano Angelo Scola, 71 anos, é visto como o preferido do papa Bento XVI. O sinal teria sido dado em 2011, quando Joseph Ratzinger promoveu Scola para o comando da diocese de Milão, uma das mais influentes da igreja católica o cargo já alçou a papa dois arcebispos no século XX, Paulo VI e Pio XI.
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Odilo Pedro Scherer, 63 anos, indicou que, para a imprensa estrangeira, ele está entre os mais cotados para suceder o papa Bento XVI. Dom Odilo nasceu em uma família de 13 filhos, de pais descendentes de alemães radicados no interior do Rio Grande do Sul.
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O cardeal nigeriano Francis Arinze, 80 anos, é prefeito regional emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Também visto como um conservador em assuntos como a homossexualidade, Arinze já entrou nas apostas dos "papáveis" no Conclave de 2005, quando Bento XVI foi escolhido como papa. O clérigo nigeriano, que se converteu ao catolicismo aos nove anos, se formou doutor em Teologia em Roma, foi ordenado sacerdote em 1958 e bispo em 1965, sendo que, em 1985, João Paulo II lhe designou como cardeal.
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Jorge Bergoglio, cardeal da Argentina, tem 77 anos. Sua idade, um pouco mais velho que seus adversários, pesa contra no momento em que a Igreja busca por um papa mais jovem. Bergoglio tem origem jesuíta e ficou conhecido por haver sido responsável na América Latina pela redação do documento sobre o segredo de Aparecida.
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O cardeal Tarcisio Pietro Bertone, secretário de Estado do Vaticano, é o atual camerlengo, como se denomina o administrador de bens e direitos temporários da Santa Sé até a escolha do sucessor de Bento XVI. Bertone nasceu na cidade turinesa de Romano Canavese, em 2 de dezembro de 1934. Membro da Sociedade de São Francisco de Sales São João Bosco (salesianos), estudou no Oratório di Valdocco e no noviciado salesiano de Monte Oliveto, em Pinerolo (Itália).
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João Braz de Aviz, atual prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, mora em Roma, e será um dos cinco cardeais brasileiros que vão participar do Conclave que elegerá o sucessor do papa Bento XVI.
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O cardeal Timothy Dolan, 63 anos, arcebispo de Nova York, está na lista dos mais cotados. Entre os 117 cardeais que votam no Conclave, Dolan se destaca pelo bom humor: está sempre sorrindo e não perde a oportunidade de fazer piadas. Caso seja eleito, sua personalidade pode ajudar a Igreja Católica a reconstruir uma imagem danificada por escândalos sexuais e divisões internas.
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Aos 61 anos, o arcebispo de Budapeste, Peter Ergö, 60 anos, é um dos mais jovens cardeais do Vaticano, mas isso não o impede de defender um catolicismo mais conservador. Como presidente da Conferência Episcopal da Europa, Erdö prega que, apesar das pressões, a Igreja revitalize e dissemine os seus dogmas tradicionais.
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O cardeal dom Cláudio Hummes, de 78 anos, é um dos brasileiros com maior trânsito na burocracia vaticana. Ex-arcebispo de São Paulo, foi prefeito para a Congregação para o Clero (espécie de ministro papal) até 2011. Desde então, é membro da Pontifícia Comissão para a América Latina.
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John Onaiyekan, cardeal da Nigéria, foi ordenado em 3 de agosto de 1969. Professor de Sagrada Escritura e francês no Colégio São Kizito, Isanlu em 1969, reitor do Seminário Menor São Clemente de Lokoja, em 1971, e estudou em Roma a partir desse ano.
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O cardeal canadense Marc Ouellet já chegou a afirmar que virar Papa "seria um pesadelo", mas este defensor ferrenho da ortodoxia, que viveu muitos anos na Colômbia e comanda a Pontifícia Comissão para a América Latina, é considerado um dos favoritos para suceder Bento XVI. Ouellet, um teólogo de prestígio, de 68 anos, provocou fortes polêmicas em Quebec, a província francófona do Canadá, ao defender nos anos 2000 as posições do Vaticano contra o casamento gay e contra o aborto, inclusive nos casos de estupro, e criticar a "decadência" de uma sociedade na qual duas em cada três crianças nascem fora do matrimônio.
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Oscar Andres Rodriguez, cardeal-arcebispo de Tegucigalpa desde 8 de janeiro de 1993, recebeu a ordenação presbiteral no dia 28 de junho de 1970, pelas mãos de Dom Girolamo Prigione. Foi ordenado bispo no dia 8 de dezembro de 1978 e se tornou cardeal no consistório de 21 de fevereiro de 2001, presidido por João Paulo II, recebendo o título de Cardeal-presbítero de Santa Maria da Esperança. Apoiou o Golpe de Estado em Honduras em 28 de junho de 2009. Desde 2007 é Presidente da Cáritas Internacional, sendo reeleito em maio de 2011 para o período que se concluirá em 2015.
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O cardeal-arcebispo austríaco Christoph Schönborn, ao contrário, tem uma idade considerada ideal: 67 anos, que lhe conferem ao mesmo tempo experiência e longos anos de pontificado pela frente. A dedicação profunda aos estudos também o aproxima do atual papa, chamado de "pai intelectual" do austríaco.
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O cardeal filipino Luis Antonio Tagle, de 55 anos, o mais jovem dos cardeais cotados para suceder Bento XVI, é considerado um progressista por sua pregação por uma Igreja humilde, em um país de grande fervor religioso e de muita pobreza. Especialista do Concílio Vaticano II e teólogo brilhante formado nas Filipinas e nos Estados Unidos, Luis Antonio "Chito" Tagle tem trinta anos a menos que Bento XVI, o Papa que renunciou aos 85 anos por falta de forças.
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Peter Kodwao Appiah Turkson, cardeal de Gana, talvez o mais preparado dos papáveis africanos, foi designado arcebispo de Cape Coast em 1992 pelo papa João Paulo II, quem lhe ordenou cardeal em 2003. Turkson é um especialista na Bíblia, já que estudou as Sagradas Escrituras no Instituto Pontifício Bíblico de Roma, onde se formou em 1980 e se tornou doutor nessa mesma matéria em 1992.
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O cardeal americano Sean O'Malley, com muita fama na internet, cumpriu uma importante tarefa há dez anos ao limpar a diocese de Boston, atingida por um escândalo de padres pedófilos. Conhecido por sua simplicidade, de acordo com a pregada por sua ordem - do padre Pierre da França -, este erudito de 68 anos e língua hispânica, de óculos e barba branca, retomou em 2003 a diocese onde eclodiu o primeiro escândalo com impacto internacional sobre abusos sexuais na Igreja Católica.
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Defesa dos trabalhadores e resistência à ditadura
Dom Cláudio começou a ganhar destaque nacional a partir de 1975, ao tornar-se bispo de Santo André, no ABC paulista, onde crescia o movimento sindicalista liderado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após os metalúrgicos do ABC declararem greve em 1979, o regime militar considerou a mobilização ilegal e determinou a intervenção no sindicato. Mesmo que o governo proibisse as assembleias sindicais, Dom Cláudio abriu as portas da igreja matriz de São Bernardo do Campo para que os trabalhadores pudessem se reunir.
"Alguns fiéis se escandalizaram: 'estão profanando o templo'. Padre Adelino De Carli, o vigário, retrucou: 'de que vale prestar culto a Deus e dar as costas a quem luta pelo pão da vida?'", relembra o escritor Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, um dos articuladores da Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e amigo pessoal de Lula, em artigo publicado em 2002 no jornal O Globo.
Ao interceder em defesa dos trabalhadores, Dom Cláudio ganhou a admiração de setores da esquerda e a simpatia de Lula, de quem desfruta a amizade até os dias de hoje. Em 2005, após o então arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Eusébio Scheid, declarar que o petista era mais "caótico" do que "católico", Dom Cláudio saiu em defesa de Lula. "Para mim, ele é católico, um católico como todos os outros católicos do Brasil. Aliás, não todos, porque os católicos são diferenciados nas suas práticas. Eu o considero como católico mesmo", garantiu. "Lula é cristão a seu modo, católico a seu modo. (...) Ele tem comungado mais vezes comigo; eu tenho dado a comunhão para ele", afirmou, em outra oportunidade.
Para Frei Betto, Dom Cláudio teve relação "exemplar" com o movimento sindicalista da década de 70. "(Dom Cláudio) apoiou o movimento sindical, recusou o pedido da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) de servir de intermediário entre o capital e o trabalho, abriu as igrejas do ABC às assembleias operárias depois que o sindicato foi ocupado pela polícia", lembra o escritor, em entrevista ao Terra. "Foi sempre um bispo sensível às questões operárias, ao mundo do trabalho, dentro da linha de opção pelos pobres."
A confiança dos sindicalistas em Dom Cláudio era tamanha que foi ele a primeira pessoa para quem Frei Betto ligou quando Lula foi preso pelo regime militar, em 1980. "Eu estava na casa do Lula, como amigo e segurança improvisado, na manhã em que ele foi preso. Liguei para Dom Cláudio, que, imediatamente, agiu em defesa de Lula e dos sindicalistas presos", afirmou Frei Betto.
O desafio na arquidiocese
Dom Cláudio permaneceu à frente da Diocese de Santo André até julho de 1996, quando foi nomeado arcebispo de Fortaleza (CE). Em menos de dois anos, assumiu seu maior desafio até então, ao tomar posse como arcebispo de São Paulo em maio de 1998.
Dom Cláudio enfrentou sérios problemas estruturais que ameaçavam a Catedral da Sé, que teve de ser fechada para restauração logo em seu segundo ano à frente da arquidiocese. Antes da reforma, as aberturas de acesso à catedral deixavam que a água das chuvas entrasse em sua estrutura, acelerando o processo de deterioração do prédio inaugurado na década de 50. Em 2002, a igreja foi finalmente reaberta, em uma missa celebrada por Dom Cláudio, diante de 5 mil pessoas.
Classificando a reforma da catedral como um momento delicado para Dom Cláudio, o diretor da Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), padre Valeriano dos Santos Costa, faz um balanço positivo de sua passagem pela Sé. "É uma pessoa muito competente, muito respeitada e séria. Aqui em São Paulo ele teve uma atividade muito boa, muito positiva. Ele teve um momento difícil. Por exemplo, ele conseguiu reformar a Catedral da Sé, que estava à beira da interdição", analisou.
Destaque no Vaticano
Nomeado cardeal em 2001, Dom Cláudio teve direito a voto na escolha do sucessor de João Paulo II e chegou a ser apontado como um dos favoritos no conclave após a morte do Papa, em 2005. Apesar de progressista nas questões sociais, o cardeal é conservador quanto aos dogmas católicos, tendo livre trânsito em diferentes setores da Igreja. Assim como hoje, discutia-se na época a possibilidade de escolha de um papa não europeu, especialmente um latino-americano, região que concentra boa parte dos católicos no mundo. Os prognósticos favoráveis, porém, não se confirmaram e o escolhido foi Bento XVI, um alemão de perfil conservador.
O próprio Bento XVI reconheceu a importância de Dom Cláudio na Igreja, ao nomeá-lo em 2006 prefeito da Congregação para o Clero, um dos principais postos do Vaticano, responsável por supervisionar a atividade de padres em todo o mundo. Em 2010, porém, teve de renunciar, ao atingir a idade limite de 75 anos. De volta ao Brasil, tornou-se vigário-geral da Arquidiocese de São Paulo e membro da Pontifícia Comissão para a América Latina.
Hoje, aos 78 anos, Dom Cláudio tem teoricamente poucas chances concretas de se tornar papa, em um momento em que o Sumo Pontífice deixa o posto justamente por não conseguir superar os problemas de saúde provenientes da idade avançada. "Acredito que ele não seja mais candidato, pelo seguinte: ele está com seus 78, 79 anos. E se o Papa agora vai abdicar por causa da idade, a tendência vai ser de um cardeal de mais vigor", afirma o ex-colega Frei Ronaldo.
O Papa Bento XVI, à direita, recebe presidente italiano, Giorgio Napolitano posar para os fotógrafos, por ocasião do seu encontro, no Vaticano
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Bento XVI lamentou o "sofrimento, maldade e corrupção", que desfigurou a criação de Deus em um discurso final aos funcionários que executam a burocracia do Vaticano
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O Papa transmitiu sua mensagem celebração de um retiro de uma semana espiritual, no Vaticano
Foto: AP
O Papa Bento XVI se ajoelha em oração, no final de um retiro de uma semana espiritual
Foto: AP
17 de fevereiro
Foto: Reprodução
O papa Bento XVI se reúne com o presidente da Guatemala, Otto Perez Molina, no Vaticano
Foto: AP
Otto Perez Molina, presidente da Guatemala, beija as mãos do papa Bento XVI
Foto: AP
O Papa conversa com o líder da Guatemala em uma reunião privada no Vaticano
Foto: AP
Foto: Terra
O padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, concede entrevista sobre a renúncia do papa Bento XVI, que deixa o posto no dia 28 de fevereiro
Foto: AFP
Na Índia, mulher organiza livros sobre o Papa Bento XVi logo após o anúncio de sua saída do cargo de Pontífice
Foto: Noah Seelam / AFP
Jornalistas se posicionam nas proximidades da praça São Pedro, no Vaticano, após o anúncio de que o papa Bento XVI renunciará. O comunicado atraiu a atenção da imprensa mundial
Foto: Vincenzo Pinto / AFP
Foto divulgada de uma reunião com a participação do papa Bento XVI no mesmo dia em que o Papa anunciou que iria renunciar de seu posto. A renúncia oficial será no dia 28 de fevereiro
Foto: Osservatore Romano / AFP
Padre conversa com jornalistas nas proximidades da praça São Pedro após o anúncio da renúncia do papa Bento XVI
Foto: Vincenzo Pinto / AFP
Estatueta do papa Bento XVI é exibida em uma loja próximo do Vaticano
Foto: Vincenzo Pinto / AFP
Boletim oficial com o comunicado da renúncia do papa Bento XVI
Foto: Reuters
Na catedral de Westminster, católicos acompanham missa realizada no dia em que a renúncia do Papa é acnunciada
Foto: Matt Dunham / AP
Papa Bento XVI é cumprimentado pelo cardeal Angelo Sodano, decano do colégio de cardiais da Igreja Católica, logo após o anúncio da renúncia neste dia 11 de fevereiro
Foto: Osservatore Romano / AP
Georg Ratzinger, irmão mais velho de Bento XVI, fala com jornalistas em Regensburg sobre a renúncia do Papa. Georg disse que já sabia há meses da vontade de renunciar de seu irmão
Foto: AP
Imagem cedida pelo L'Osservatore Romano, órgão oficial do Vaticano, mostra Bento XVI durante consistório (reunião de cardeais) no Vaticano
Foto: AFP
Bento XVI deixa consistório na manhã desta segunda-feira. Ele anunciou hoje a cardeais reunidos no Vaticano que deixará o posto de Sumo Pontífice no próximo dia 28 de fevereiro
Foto: AFP
Fiéis carregam cruz na Praça São Pedro após o anúncio da renúncia do Papa
Foto: AFP
Funcionários de emissoras de televisão se prepararam em frente à Praça São Pedro para a cobertura da renúncia do Papa
Foto: Reuters
Um repórter de televisão filma o exterior da casa onde o Papa Bento XVI viveu, próximo a Regensburg, na Alemanha
Foto: Armin Weigel / AFP
Um letreiro com números da sorte é colocado junto a um retrato do Papa Bento XVI em uma casa de apostas de Nápoli, na Itália, após o Pontífice anunciar sua renúncia
Foto: Roberta Basile / AFP
Fiéis acompanham a conferência de imprensa, feita pelo porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, em frente à Basílica de São Pedro, no Vaticano, após o anúncio da renúncia do Papa Bento XVI
Foto: Andreas Solaro / AFP
Um policial segura uma cópia do jornal do Vaticano, o L'Osservatore Romano, com a capa dedicada à renúncia do Papa Benedito XVI
Foto: AFP
Corin Walters, dos Estados Unidos, protegia a chama da vela contra a chuva enquanto acompanhava um grupo de jovens de Roma que entoam músicas em homenagem a Joseph Ratzinger: vivo aqui em Roma e vim prestar meu apoio a decisão do Papa
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
A imprensa internacional já presente em Roma. Nos próximos dias jornalistas do mundo inteiro chegarão ao Vaticano para acompanhar a sucessão
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
Basílica de São Pedro; da janela principal o próximo Bispo de Roma vai ser anunciado depois do dia 28 de fevereiro
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
Religioso acende velas em meio a chuva na Praça de São Pedro
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
Jovens dão apoio ao Papa na Praça de São Pedro na noite desta segunda-feira, dia do anúncio da renúncia de Joseph Ratzinger
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
Religiosa francesa acende velas em apoio à decisão de Bento XVI de renunciar à Cátedra de Pedro
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
Apartamentos de Bento XVI iluminados na noite do anúncio de sua renúncia
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Fiéis reúnem-se em frente à Basílica de São Pedro, no Vaticano
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Raio atinge a Basílica de São Pedro e ilumina a noite depois do anúncio da renúncia do Papa Bento XVI
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separador mundo dia 11 de fevereiro
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Em Manila, Filipino lê jornal com a notícia da renúncia do Papa
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Fiéis compram rosários do lado de fora de uma igreja católica em Manila, nas Filipinas
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Vendedor de jornais expõe exemplares em que as manchetes falam da saída de Bento XVI
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Devota reza na catedral de Sydney, na Austrália, no dia seguinte ao anúncio feito por Bento XVI de que renunciaria ao cargo. Católicos do mundo inteiro ainda absorvem a ideia de que o Papa vai abdicar do título, a primeira vez que isso acontece em seis séculos
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Freiras rezam na Basílica de São Pedro na manhã seguinte à renúncia do Papa
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Freiras caminham na Praça de São Pedro, no Vaticano, na manhã desta terça
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O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, concede entrevista sobre a situação do papa Bento XVI após a renúncia
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Policiais do Vaticano são vistos em frente à Basílica de São Pedro um dia após a renúncia do Papa
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Rosários com a imagem de Bento XVI foram expostos em uma loja de souvenir nas proximidades do Vaticano nesta terça-feira
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Cartões-postais com a foto do Papa também decoravam as vitrines de lojas no Vaticano
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Junto à residência de verão do Papa, calendários com a imagem de Bento XVI são exibidos
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Um boneco que representa o papa Bento XVI foi colocado na vitrine de uma loja de Nápoles, na Itália. A mensagem, em alemão, representa o 'adeus' do papa
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O boneco do Papa foi feito pelo italiano Gennaro Di Virgilio, que aproveitou a renúncia de Bento XVI para criar a figura de malas prontas para partir
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Italianos formaram fila nesta terça-feira para comprar o jornal do Vaticano, que traz os detalhes da renúncia do Papa
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Além dos turistas, jornalistas de todo o mundo se revezavam para transmitir as informações direto do Vaticano
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Jovens esperam a chega de Bento XVI para a sua audiência semanal no Salão Paulo VI, no Vaticano
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Religiosos membros do Vaticano esperam a chegada do Papa para a audiência
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Imagem mostra cadeira onde Bento XVI deve sentar para conduzir a audiência semanal nesta quarta-feira, no Salão Paulo VI, no Vaticano. O mundo aguarda com curiosidade a primeira aparição pública do Papa desde que anunciou sua renúncia, na última segunda-feira
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O papa Bento XVI saúda os fiéis presentes no Salão Paulo VI para a audiência geral desta quarta-feira, no Vaticano
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Papa Bento XVI agradece os fiéis reunidos na sala Paulo VI. Ele disse que está renunciando pelo "bem da Igreja"
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Bento XVI faz acompanha de seu trono a audiência desta quarta-feira
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Bento XVI saúda os fiéis ao chegar à sala Paulo VI para a audiência desta quarta-feira
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O papa Bento XVI recebe o carinho dos fiéis durante audiência pública desta quarta-feira na sala Paulo VI, no Vaticano. Ele se encontrou com o público pela primeira vez após anunciar sua renúncia e voltou a dizer que perderas as forças necessárias para realizar suas funções
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Fiel exibe símbolo religioso durante a audiência
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A cadeira do Papa é preparada para recebê-lo na missa desta quarta-feira
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Bento XVI celebrará a primeira missa depois que anunciou sua renúncia
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O cardeal Renato Raffaele Martino chega à Basílica de São Pedro para missa
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Multidão cerca as imediações da Basílica de São Pedro instantes antes da missa que será celebrada por Bento XVI
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Bento XVI é fotografado durante sua entrada para realizar a missa da quarta-feira de cinzas
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O Papa entrou na Basílica de São Pedro em uma plataforma móvel
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Bento XVI participa de missa que marca a quarta-feira de cinzas na Basílica de São Pedro, no Vaticano
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A missa estava marcada para acontecer em uma igreja menor, mas foi trocada de lugar após o anúncio da renúncia e devido ao grande público esperado para a celebração
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Bento XVI conduz a missa da quarta-feira de cinzas na Basílica de São Pedro dois dias depois de anunciar sua renúncia. Ele permanece no cargo até o próximo dia 28
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Padres fazem fila na Praça de São Pedro para participar da audiência
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Padres fazem fila na Praça de São Pedro para se despedirem do Papa
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O cardeal Agostino Vallini lidera procissão de cardeais e padres em direção à sala Paulo VI para a audiência
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Bento XVI gesticula ao lado do cardal Vallini durante audiência na sala Paulo VI
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O cardeal Agostino Vallini beija a mão de Bento XVI durante audiência especial em que o Papa se despede de membros da diocese de Roma, no Vaticano. O Papa afirmou que pode ficar em isolamento, longe dos olhares públicos, após deixar o papado no final do mês. "Mesmo me retirando para rezar, estarei sempre perto de todos vocês e tenho certeza que vocês estarão perto de mim, mesmo se eu permanecer escondido do mundo", disse ele em declaração de improviso a padres da diocese de Roma
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Bento XVI conduz a audiência, que faz parte de seu calendário de despedida
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Bento XVI saúda os participantes da audiência
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Papa Bento XVI lidera oração da janela de seu apartamento, no Vaticano
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Fiéis levam faixa com os dizeres "a Imaculada vai ganhar". Milhares se aglomeraram na Praça de São Pedro para acompanhar a oração de Bento XVI
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Fiel segura faixa dizendo que sentirá falta do Papa. Bento XVI renunciou e deixará o pontificado no dia 28 de fevereiro
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Papa Bento XVI aparece na janela de seu apartamento para realizar a oração do Angelus
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Fieis acompanham a oração do Papa bento XVI na janela de seu apartamento
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O papa Bento XVI saúda multidão reunida na Praça de São Pedro para acompanhar a última oração do Ângelus que ele comanda antes de renunciar. Segundo a polícia, cerca de 200 mil pessoas lotaram a praça para se despedir de Bento XVI, que deixa o pontificado no dia 28 de janeiro
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Homem vende jornal com a notícia da despedida do Papa nos arredores do Vaticano
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O secretário pessoal de Bento XVI, Georg Gänswein, prepara janela para a aparição do Papa
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Multidão começa lotar a Praça de São Pedro antes da aparição de Bento XVI
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Freiras acompanham a última oração do Ângelus comandada por Bento XVI
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Este é o último grande evento comandado por Bento XVI no Vaticano
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Em tom de despedida, Bento XVI disse que se retira para de dedicar às orações "de um modo mais adequado" a sua "idade e forças"
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Bento XVI recolhe-se após abençoar fiéis reunidos na Praça de São Pedro
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Equipes de segurança e emergência reforçaram o contingente neste domingo
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Casal de Videira (SC) acompanha o Ângelus
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
Casal de Jaraguá do Sul (SC) ampliou a estadia em Roma para acompanhar o momento histórico
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
Germânia da Silva, que mora em Roma desde 1985, estava na Praça São Pedro
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
Membros da Comunidade Católica Shalom, nascida em Fortaleza (CE) prestaram homenagem ao Papa
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
Detalhe da imagem de Jesus Cristo no alto da Basílica de São Pedro
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
Multidão acompanhou o Ângelus na Praça São Pedro
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
Papa abençoou os fiéis reunidos na Praça de São Pedro pela última vez neste domingo. Turistas e religiosos vieram de diversas partes do mundo para acompanhar a última oração do Ângelus comandada pelo Papa, que deixa o posto na próxima quinta-feira
Foto: L'Osservatore Romano / AP
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Padres seguram um cartaz em que se lê: "A grandeza de um homem na humildade de um Papa"
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Multidão lota a Praça São Pedro na manhã desta quarta-feira horas antes da chegada do Papa para sua despedida dos fiéis
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A Basílica de São Pedro é vista nesta manhã de quarta-feira, já com uma multidão de fiéis à espera da chegada de Bento XVI, que se despede hoje do público em sua última audiência
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A última audiência semanal do Pontificado de Bento XVI atraiu dezenas de milhares de pessoas à Praça São Pedro
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Área mais próxima ao altar é reservada as autoridades eclesiásticas
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
Repórteres e fotógrafos se preparam para o início da audiência
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
Uma multidão aguarda o início da última Audiência de Bento XVI
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
Imagem exibe o altar preparado para o papa Bento XVI antes do início da audiência desta quarta-feira
Foto: Rafael Belincanta / Especial para Terra
Freira exibe bandeira brasileira em meio à multidão reunida para acompanhar a última audiência geral do papa Bento XVI
Foto: AFP
O cardeal aposentado de Los Angeles (EUA), Roger Mahony, que deixou todas as funções públicas e admnistrativas por ser acusado de encobrir casos de pedofilia, toma seu lugar na Praça São Pedro à espera da chegada do Papa
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Fiéis exibem faixa de agradecimento a Bento XVI
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Cardeais chegam a seus lugares para acompanhar a audiência
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Membro da guarda suíça do Vaticano observa a multidão reunida na Praça São Pedro
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Bento XVI chega à Praça São Pedro no papamóvel
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O Papa saúda multidão ao chegar na Praça São Pedro
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A bordo de seu tradicional papamóvel, Bento XVI saúda fiéis reunidos na Praça São Pedro antes de comandar a última audiência geral de seu Pontificado
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Papa saúda os fiéis de dentro do papamóvel
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Um homem segura um crucifixo para assistir a última audiência pública do Papa
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Com bandeiras, câmeras fotográficas e cartazes, uma multidão de fiéis se concentra na Praça São Pedro
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Fiéis se reúnem na Praça São Pedro, onde o Papa realiza a última audiência geral de seu Pontificado
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Antes de sua última audiência, o Papa acena para a multidão
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O Papa Bento XVI beijou um bebê e o entregou ao seu secretário George Ganswein
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Após chegar a Praça São Pedro, Papa saudou os fiéis
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A última audiência pública de Bento XVI será realizada nesta quarta-feira (27)
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"Senti que minhas forças tinham diminuído", reafirmou o Papa, dizendo que escolheu renunciar pelo bem da Igreja
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Cardeais aplaudem Bento XVI durante a chegada do Papa ao altar na Praça São Pedro
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Monge segura rosas enquanto acompanha a última audiência do Papa
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Bento XVI abençoa bebê durante desfile de papamóvel ao chegar à Praça São Pedro
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"Sentindo que as minhas forças tinham diminuído, pedi a Deus com insistência que me iluminasse com a sua luz para tomar a decisão mais justa, não para o meu bem, mas para o bem da Igreja", disse Bento XVI em sua última audiência
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O Pontíficie percorreu a praça no papamóvel para ficar mais próximo de fiéis de todos os cantos do mundo, que o saudaram com canções e cartazes enquanto tremulavam bandeiras de vários países
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Em um discurso breve, o Papa emocionou a multidão que o aguardava na Praça São Pedro para agradecer
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Um dia antes de sua renúnica, o papa Bento XVI fez a última audiência pública e se despediu de fiéis
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O Papa destacou a proximidade, solidariedade e conselhos que recebeu dos cardeais em seus oito anos de Pontificado
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Bento XVI agradece o apoio dos cardeais que o acompanharam durante os oito anos de Papado
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Os cardeais também prestaram sua homenagem ao Pontífice
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Fiéis se reúnem em frente à residência de verão papal, em Castel Gandolfo, à espera do adeus de Bento XVI
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Grupo de freiras também se preparou para aguardar pelo Papa
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Funcionários do Vaticano preparam janela da residência papal de Castel Gandolfo para a última aparição de Bento XVI enquanto Papa
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Idosos chegaram cedo à frente da residência papal, Castel Gandolfo, trouxeram cadeiras para aguardar a última aparição de Bento XVI como Papa
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Freiras espanholas carregam bandeiras de seu país enquanto aguardam a aparição do Papa
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Helicóptero levando o papa Bento XVI é visto logo após decolar de dentro do Vaticano para se dirigir a Castel Gandolfo
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Helicóptero leva o Papa para a última viagem de seu Papado
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Bento XVI acena para fiéis da sacada da residência papal em Castel Gandolfo
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Helicóptero levando o papa Bento XVI se aproxima da cidade de Castel Gandolfo, onde ele passará suas últimas horas como Sumo Pontífice
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Mulher chora enquanto acompanha a saída do Papa em telão montado na Cidade do Vaticano
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Funcionários do Vaticano finalizam os preparativos na sacada do palácio de Castel Gandolfo momentos antes de o Papa chegar ao local
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Fiéis observam a viagem de helicóptero do Papa nas proximidades do Vaticano
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Bento XVI saúda fiéis que se reuniram em praça de Castel Gandolfo para acompanhar a última de suas despedidas do público
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Bento XVI se recolhe ao interior da residência papal de Castel Gandolfo após abençoar os fiéis pela última vez antes do término de seu papado. Não se sabe se ele voltará a ser visto em público
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Guarda Suíça fecha os portões da residência de Castel Gandolfo, encerrando a formalidade do fim do Pontificado de Bento XVI
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Membros da Guarda Suíça fecham os portões de Castel Gandolfo
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Fechamento dos portões da sede pontifical de Castel Gandolfo simbolizou formalizou o encerramento do Papado de Bento XVI
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Multidão de fiéis, autoridades e jornalistas acompanha os momentos finais do Pontificado de Bento XVI