Após votar majoritariamente contra as propostas dos credores internacionais no referendo de hoje (5), a Grécia deu o primeiro para a sua saída da zona do euro, avaliou o vice-ministro da Economia russo, Alexei Likhachev. Ele considerou, no entanto, prematuro afirmar que a Grécia “irá até o fim do caminho”.
Os eleitores gregos rejeitaram, em referendo realizado neste domingo, as propostas dos credores internacionais – Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional. Com 83,69% dos votos apurados, 61,54% da população disse ser contra às exigências dos credores para liberar um novo pacote de resgate ao país, dando uma vitória maiúscula ao primeiro-ministro Alexis Tsipras, do partido de extrema-esquerda Syriza.
Veja a festa dos gregos após o 'não' vencer o referendo
Foto: Kay Nietfeld / EFE
Veja a festa dos gregos após o 'não' vencer o referendo
Foto: EPA/Yannis Kolesidis / EFE
Milhares de gregos foram às ruas para comemorar a vitória no referendo
Foto: EFE
Grupos foram à Praça Syntagma, em Atenas, carregando milhares de bandeiras
Foto: EFE
Os eleitores gregos rejeitaram as propostas dos credores internacionais – Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional
Foto: EFE
População disse ser contra às exigências dos credores para liberar um novo pacote de resgate ao país
Foto: EFE
Cerca de 9,8 milhões de gregos foram convocados a decidir se o governo deveria aceitar ou não as exigências de seus credores
Foto: EFE
Referendo previa ajuda financeira de mais de 7 bilhões de euros
Foto: EFE
Dinheiro seria usado para pagar uma parcela de 1,6 bilhão de euros de um empréstimo do FMI
Foto: EFE
Para liberar o montante, a Comissão Europeia, o fundo monetário e o Banco Central Europeu - a ex-Troika - cobram um amplo plano de reformas, incluindo aumento de impostos e revisão de aposentadorias
Foto: EFE
Gregos comemoram a vitória nas urnas
Foto: EFE
População rejeitou a proposta dos credores
Foto: EFE
Nas avenidas próximas à praça, foi possível ouvir buzinas de automóveis em sinal de apoio às projeções que apontam a vitória do não no referendo