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Europa

Rússia diz que não enviou mísseis para rebeldes ucranianos

Ministro da Defesa russo contestou acusações de que separatistas abateram avião malaio na última quinta-feira

21 jul 2014 - 11h35
(atualizado às 11h36)
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Restos de avião malaio são analisados por especialistas; EUA e Ucrânia acusam Rússia de enviar mísseis para separatistas que teriam derrubado o veículo
Restos de avião malaio são analisados por especialistas; EUA e Ucrânia acusam Rússia de enviar mísseis para separatistas que teriam derrubado o veículo
Foto: BULENT KILIC / AFP

O Ministério da Defesa russo contestou as acusações de que separatistas pró-Rússia foram os responsáveis pelo abate do avião da Malásia no leste da Ucrânia e afirmou que jatos de combate ucranianos voavam próximo da aeronave de passageiros.

Um total de 298 passageiros a bordo do avião da Malaysian Arlines morreu quando o veículo foi derrubado no leste da Ucrânia na quinta-feira.

A Rússia também rechaçou as acusações feitas pelo governo ucraniano e os Estados Unidos de que o país teria fornecido sistemas antiaéreos BUK SA-11 ou "qualquer outro armamento" aos rebeldes separatistas.

"Os sistemas russos de controle do espaço aéreo detectaram um avião da Força Aérea ucraniana, presumivelmente um SU-25 (jato de combate), seguindo na direção do Boeing da Malásia", disse o general Igor Makushev, das Forças Aéreas da Rússia, em um contato com a imprensa.

"A distância do SU-25 do Boeing era de 3 a 5 quilômetros", afirmou ele.

Um outro oficial, general Andrei Kartopolov, desafiou os Estados Unidos a apresentarem imagens de satélite para endossar suas afirmações de que houve um lançamento de mísseis por parte dos rebeldes.

Respondendo à acusação da Rússia, uma fonte do setor de segurança ucraniano reafirmou a posição do governo do país de que rebeldes pró-Rússia no leste do país receberam da Rússia um sistema de mísseis BUK-M1 (SA-11), guiado por radar, e provavelmente a arma veio com uma equipe.

"O Serviço de Segurança Ucraniano tinha divulgado anteriormente a informação de que os militantes estavam negociando a entrega à Rússia de sistemas BUK", disse a fonte à Reuters.

O acidente

O avião da Malaysia Airlines viajava de Amsterdã, na Holanda, para Kuala Lumpur, na Malásia, com 298 pessoas (283 passageiros e 15 tripulantes) a bordo e foi derrubado por um míssil perto da fronteira entre Ucrânia e Rússia. Todos a bordo morreram.

Foto: Terra

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