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Rússia: incêndio atinge biblioteca histórica em Moscou

Cerca de 200 bombeiros, auxiliados por 55 veículos, foram deslocados para o local para controlar o fogo

31 jan 2015 - 09h41
(atualizado às 16h07)
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Fogo se estendeu por uma área de 2 mil metros quadrados, segundo o Ministério de Situações de Emergência da Rússia
Fogo se estendeu por uma área de 2 mil metros quadrados, segundo o Ministério de Situações de Emergência da Rússia
Foto: Twitter

Um grande incêndio atingiu a biblioteca do Instituto de Informação Científica e Ciências Sociais (Inion, na sigla em russo) de Moscou, embora livros e manuscritos científicos tenham sido resgatados, informaram neste sábado as agências russas.

O fogo se estendeu por uma área de 2 mil metros quadrados, segundo o Ministério de Situações de Emergência da Rússia, que garantiu que as chamas não prejudicaram o acervo guardado no local, que abriga obras do século XIV.

Cerca de 200 bombeiros, auxiliados por 55 veículos, foram deslocados para o local para controlar o incêndio, iniciado na noite de ontem, mas só encerrado durante a madrugada de hoje, conforme o ministério.

O diretor do Inion, Yuri Pivovarov, explicou à agência "Interfax" que a biblioteca do Instituto é a quarta maior da Rússia e a segunda de Moscou, considerada como "a melhor de ciências sociais na Europa".

Alguns livros foram danificados pela água utilizada pelos bombeiros
Alguns livros foram danificados pela água utilizada pelos bombeiros
Foto: Twitter

No entanto, disse que alguns livros foram danificados pela água utilizada pelos bombeiros. Apesar disso, ele avalia que as obras podem ser recuperadas.

"O mais importante é que eles não tenham sido atingidos pelo fogo. O instituto está destruído, mas a parte dos fundos do prédio, onde ficam os livros, parece que está a salvo", acrescentou.

A Academia de Ciências da Rússia, instituição científica mais importante do país, classificou o incêndio na biblioteca como uma catástrofe.

"É uma catástrofe. Não há outro nome para isso. Uma grande perda ocorrida", afirmou o presidente do órgão, Vladimir Ivanov, à agência "Interfax".

Segundo a imprensa russa, a biblioteca guarda mais de 14 milhões de livros e documentos em diferentes idiomas, incluindo peças de valor científico e histórico "inestimáveis".

EFE   
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