Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Europa

Rússia: líderes de atos anti-Putin terão 8 anos de prisão

Sergei Udaltsov e e Leonid Razvozhayev são acusados de coordenar os protestos que culminaram em violência em maio de 2012

7 jul 2014 - 12h43
(atualizado às 12h46)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Na foto, um menino observa um cartaz com uma caricatura do presidente russo, Vladimir Putin, pedindo "Não à guerra", na Praça da Independência de Kiev, na Ucrânia, em 6 de julho</p>
Na foto, um menino observa um cartaz com uma caricatura do presidente russo, Vladimir Putin, pedindo "Não à guerra", na Praça da Independência de Kiev, na Ucrânia, em 6 de julho
Foto: DOMINIQUE FAGET / AFP

Um promotor russo pediu a imposição de sentenças de oito anos de prisão, nesta segunda-feira, para dois líderes da oposição por organizarem protestos em massa contra o presidente Vladimir Putin na véspera de sua posse para um terceiro mandato.

Sergei Udaltsov, que está sob prisão domiciliar desde fevereiro de 2013, e Leonid Razvozhayev são acusados de coordenar os protestos que culminaram em violência em 6 de maio de 2012. Eles negam ter organizado os protestos ou ter tramado promover agitação popular.

A polícia deteve mais de 400 pessoas e diversos policiais ficaram feridos nos confrontos em 2012, após as autoridades terem restringido a manifestação para a praça Bolotnaya, perto do Kremlin. Sete pessoas foram presas em fevereiro por causa do episódio.

Os críticos do Kremlin acusam a polícia de incitar a violência para desacreditar a oposição, após uma onda de protestos antes do retorno de Putin ao Kremlin, após quatro anos servindo como primeiro-ministro.

Putin também enfrenta acusações de utilizar o judiciário para esmagar seus oponentes. Ele nega interferir em casos judiciais, mas diz que qualquer um que atacar a polícia deve ser punido.

Em seu terceiro mandato como presidente, após dois períodos seguidos de 2000 a 2008, Putin tem adotado uma posição cada vez mais conservadora para consolidar seu apoio público.

Sua aprovação popular cresceu para 86 por cento, de acordo com o instituto de pesquisa independente Levada, desde a anexação da Crimeia, antes território da Ucrânia.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade