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Europa

Rússia sanciona lei que proíbe publicidade do aborto

25 nov 2013 - 13h14
(atualizado às 13h14)
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou nesta segunda-feira uma lei que proíbe a publicidade do aborto em uma tentativa de aumentar a natalidade do país, que, por sinal, registra um alarmante envelhecimento de sua população. A nova lei proíbe a publicidade de todos os serviços médicos destinados à interrupção artificial da gravidez, informou o Kremlin em seu site.

Segundo as agências locais, a câmara dos deputados (DUMA) russa aprovou esta lei no último dia 15 de novembro, a qual foi respaldada do Senado no último dia 20. Na ocasião, a Duma aprovou a lei que limita o aborto, mas rejeitou as propostas da Igreja Ortodoxa Russa que demandava, entre outras coisas, a permissão do marido.

Atualmente, os abortos só podem ser praticados durante as primeiras 12 semanas de gravidez, com a exceção das mulheres que não podem manter a criança, que poderão interromper voluntariamente sua gravidez durante as primeiras 22 semanas. Além disso, a lei também estipula um período de dois a sete dias, conhecida como a "semana de silêncio", para que a mulher possa reconsiderar sua decisão de interromper sua gravidez.

Segundo o Ministério da Saúde da Rússia, o país tem um dos índices de aborto mais altos do mundo, com mais de um milhão por ano, embora outras fontes situem esse número em milhões, um número que multiplica em várias vezes os números dos países ocidentais. De acordo com as estatísticas oficiais, as mulheres russas se submetem a uma média de dois abortos ao longo de sua vida e 20% dos casais são incapazes de ter filhos por causa de abortos mal sucedidos.

EFE   
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