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Europa

Sanções: lista inclui chanceler crimeano e comando da Frota do Mar Negro

O presidente do parlamento da Crimeia e o prefeito de Sebastopol também aparecem na relação de nomes preparada pela União Europeia

17 mar 2014 - 17h46
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A União Europeia (UE) incluiu nesta segunda-feira em sua lista negra de 21 russos e ucranianos sancionados por ameaçar a integridade territorial da Ucrânia o comando da Frota do Mar Negro e o primeiro-ministro da República Autônoma da Crimeia.

O comandante da Frota do Mar Negro (sub-unidade da marinha russa), vice-almirante Aleksandr Vitko, foi sancionado pela UE por ser o responsável por dirigir as tropas russas que ocuparam território soberano ucraniano, enquanto o primeiro-ministro da Crimeia, Sergei Axiónov, foi incluído por promover ativamente o referendo de anexação à Rússia.

<p>Membros da Marinha ucraniana olham navio russo flutuando sobre as água próximas à baía de Sebastopol, em 04 de março</p>
Membros da Marinha ucraniana olham navio russo flutuando sobre as água próximas à baía de Sebastopol, em 04 de março
Foto: AFP

Os nomes foram publicados hoje no Diário Oficial da UE, pouco depois da reunião de ministros das Relações Exteriores comunitários na qual se qualificou de "ilegítima e ilegal" a consulta popular do domingo, na qual uma maioria de cidadãos se pronunciou a favor de se unir à Rússia.

A resposta comunitária ao referendo foi restringir os vistos e congelar os bens em território comunitário de 13 russos e oito ucranianos que considera responsáveis pela instabilidade na região.

Entre os ucranianos sancionados estão, além do primeiro-ministro da Crimeia, o chefe e o vice-presidente do parlamento da república autônoma, Vladimir Konstantínov e Sergei Tsékov, respectivamente; um assessor, Yuri Zherebtsov; o vice-presidente do Conselho de Ministros, Rustam Ilmirovich, e o prefeito de Sebastopol, Alexei Mijailovich.

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No plano militar está a lista da UE o comandante-em-chefe da Marinha de Guerra da Ucrânia, contra-almirante Denis Berezovsky, que jurou fidelidade ao povo da Crimeia.

Também se encontra o novo chefe do Serviço de Segurança da Crimeia, Piotr Anatoliovich, por ter passado informação à Rússia.

<p>Soldados russos estão há semanas na Crimeia</p>
Soldados russos estão há semanas na Crimeia
Foto: AFP

Por outra parte, entre os 13 russos aos quais a UE impôs sanções aparecem, além do chefe da Frota do Mar Negro, dois comandantes militares que enviaram tropas à Ucrânia: Anatoli Sidorov e Aleksandr Galkin.

No âmbito político e parlamentar, os 28 países comunitários quiseram sancionar o encarregado de assuntos com membros da pós-soviética Comunidade dos Estados Independentes na Duma, Leonid Slutski; o vice-presidente dessa câmara, Sergei Zheleznyak, e o primeiro vice-presidente da Comissão de Assuntos Parlamentares, Oleg Panteliev.

No Senado russo foram afetados pelas restrições comunitárias o vice-presidente do Conselho da Federação, Evgeni Bushmin, e vários membros de comissões parlamentares de Defesa e Segurança, Assuntos Internacionais, Direito Constitucional e de Cultura, Ciência e Informação, entre outros.

O vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Rogozin, por sua vez,  não entrou na relação, ao contrário da lista dos Estados Unidos, nem os assessores mais próximos do presidente russo, Vladimir Putin.

A UE não quis entrar no mérito de valorar estas diferenças entre sua lista e a de Washington.

"Os Estados Unidos tomam suas decisões e, nós, as nossas", disse a chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, ao ser perguntada ao fim do Conselho sobre se as sanções adotadas por Washington são mais duras que as europeias.

Presença da Rússia na Crimeia ameaça guerra com Ucrânia

EFE   
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