79 pessoas morreram ou desapareceram no incêndio em Londres
A Polícia Metropolitana de Londres (Met) confirmou nesta segunda-feira que 79 pessoas "morreram ou estão desaparecidas, presumivelmente mortas" em consequência do incêndio da semana passada em um bloco de apartamentos em Londres.
Em um comparecimento perante os meios, o comandante Stuart Cundy acrescentou que esse número "ainda pode variar", mas não tão significativamente como nos últimos dias, e disse que até a data, dessas 79 pessoas, "cinco foram formalmente identificadas".
O comandante confessou que "é difícil descrever a devastação ocasionada pelo fogo "em algumas partes do bloco de 24 andares e 120 apartamentos", situado no bairro de North Kensington, no oeste da capital, enquanto continua a operação de busca das equipes especiais afim de recuperar mais corpos.
"Tristemente, muitas famílias perderam mais de um ser querido e estes são momentos incrivelmente angustiantes para todos eles", disse o policial.
A "prioridade" agora é "identificar" todas as vítimas mortais, ao mesmo tempo que prossegue "a operação de busca, em colaboração com a Brigada de Bombeiros de Londres, o Serviço de Ambulâncias e polícia especializada neste tipo de fatos para recuperar "o mais rápido possível os corpos daqueles que morreram".
Cundy reconheceu que "a espantosa realidade" do ocorrido no imóvel acidentado e "a devastação provocada pelo fogo em algumas partes do edifício "poderiam fazer "com que não seja possível identificar todas as pessoas que morreram" na Torre Grenfell.
Segundo remarcou, "o importante será encontrar respostas" durante uma investigação que "abrangerá uma ampla série de assuntos".
Cinco pessoas que tinham sido registradas como "desaparecidas" após a tragédia foram achadas "sãs e salvas", apontou Cundy, que pediu aos cidadãos que conseguiram escapar que entrem em contato com a polícia.
Segundo os últimos dados oficiais divulgados pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS England), 17 feridos em consequência do incêndio continuam recebendo atendimento médico em quatro hospitais da cidade, dos quais nove estão "em estado crítico".