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Socialista e fã de roupas de grife, conheça a premiê pivô do "selfiegate"

A primeira-dama Helle Thorning-Schmidt é conhecida na Dinamarca como "Gucci Helle" por seu apreço por marcas de grife

12 dez 2013 - 09h24
(atualizado às 09h52)
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Helle Thorning-Schmidt é conhecida por seu apreço a roupas de drige
Helle Thorning-Schmidt é conhecida por seu apreço a roupas de drige
Foto: AFP

Loira, alta, de olhos verdes e dona de um elegante, sexy e caro guarda-roupas, a primeira-ministra dinamarquesa, Helle Thorning-Schmidt, ganhou inesperada fama mundial ao tirar uma foto com seu celular ao lado do presidente americano, Barack Obama, e do premiê britânico, David Cameron, durante cerimônia de funeral oficial do sul-africano Nelson Mandela, em Johannesburgo, na última terça-feira. 

A social-democrata Thorning-Schmidt, 46 anos, chegou ao poder na Dinamarca em 2011, quebrando uma década de governos de direita no país. No poder, ela vem promovendo reformas para aumentar impostos e os gastos do governo, refutando as políticas de austeridade na qual mergulham a maior parte dos países europeus diante da crise no continente. 

Antes disso, ela foi eurodeputada (entre 1999 e 2005) e eleita para o Parlamento da Dinamarca, em 2005. No mesmo ano, ela ascendeu ao comando do tradicional partido dos trabalhadores dinamarqueses, conseguindo aparar rixas internas antigas e construindo para si a imagem de uma líder forte com habilidade para buscar o consenso. 

No entanto, o seu apreço por roupas de grife costuma lhe render aparições em capas de revistas e jornais especializados em fofocas e lhe valeu o apelido de "Gucci Helle" em seu país natal, uma referência a marca italiana Gucci. Questionada sobre suas roupas, que não estariam de acordo com o que se esperaria de um líder trabalhista, anos atrás ela respondeu: "Nós não podemos todos nos vestir mal!"

Thorning-Schmidt costuma ser vista com bolsas que custam milhares de euros, como as da marca de luxo como a britânica Mulberry. Durante uma viagem para encontrar soldados na Líbia, ela foi fotografada vestindo uma jaqueta camuflada, sapatos de salto alto e uma bolsa da Gucci. O fato levou um jornal dinamarquês a escrever a manchete: "Helle levou sua bolsa para a guerra!" 

A imprensa dinamarquesa também é ávida por escândalos envolvendo a premiê e sua família. Em 2011, ela teve de responder questionamentos a respeito da sexualidade de seu marido, Stephen Kinnock, filho do ex-líder trabalhista britânico Neil Kinnock e com quem tem dois filhos. A questão veio à tona em meio a denúncias de fraudes em impostos cometidas pelo casal e de que os dois viveriam separadamente - Kinnock é diretor do Fórum Econômico Mundial e passa grande parte de seu tempo na Suíça.

As revistas de fofocas locais também especulam que ela já tenha passado por uma série de aplicações de botox. 

Selfie

No centro do chamado "selfiegate", como ficou conhecida a polêmica foto dos três líderes mundias se divertindo durante o funeral de Mandela, Thorning-Schmidt defendeu suas ações no evento em entrevista ao jornal dinamarquês Berlingske. "A atmosfera era melancólica, claro. Mas, em última instância, era a celebração de um homem que viveu 95 anos e conseguiu alcançar muita coisa em sua vida". 

A premiê lembrou que pessoas cantavam e dançavam nas arquibancadas e que o clima era positivo. "Muitas fotos foram tiradas naquele dia. Muitas fotos foram tiradas de Obama, e eu acho que foi só um pouco de diversão. Também mostra que até quando líderes se encontram, nós somos pessoas normais que se divertem juntas", disse. "Nós tiramos uma selfie realmente muito engraçada". 

Com informações da BBC, The Telegraph, Daily Mail e The Australian 

Fonte: Terra
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