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Tiroteio em trem na França pode ter sido terrorismo

21 ago 2015 - 17h36
(atualizado às 19h17)
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Foto: EFE
Foto: EFE
Tufão Goni chega às Filipinas:

A procuradoria de Paris encaminhou à Subdireção Antiterrorista da Polícia (SDAT) a investigação sobre o tiroteio em que duas pessoas ficaram gravemente feridas em um trem em Thalys, nesta sexta-feira.

O órgão justificou a transferência das pesquisas à SDAT com o fato de que o autor do tiroteio, que está preso na delegacia de Arras (norte da França), estava fortemente armado, e citou o desenvolvimento dos incidentes e o "contexto".

Segundo a emissora de rádio "France Info", que citou fontes policiais, trata-se de um homem de 26 anos "marroquino ou de origem marroquina" que carregava uma pistola automática, um fuzil Kalashnikov e várias armas brancas e tinha subido ao trem em Bruxelas.

O agressor já havia sido alvo de investigação dos serviços secretos por possível envolvimento com movimentos terroristas.

Os dois feridos são dois americanos (aparentemente militares) que se jogaram sobre o atirador e o renderam, de acordo com as fontes. Um deles está gravemente ferido.

O trem Thalys, que circulava entre Amsterdã e Paris, foi desviado para Arras, onde o autor do tiroteio foi detido pelas forças da ordem.

O presidente francês, François Hollande, conversou com o primeiro-ministro belga, Charles Michel, sobre os incidentes, que ocorreram quando o trem estava em território belga, a caminho da França.

Hollande e Michel cooncordaram em "unir esforços e cooperar estreitamente na investigação aberta", declarou o Eliseu em comunicado.

O líder francês mostrou "solidariedade" com os feridos e insistiu que "está sendo feito o possível para esclarecer esse drama e obter todas as informações sobre o que ocorreu". Hollande disse que está sendo constantemente informado sobre a situação.

O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, foi a Arras e a expectativa é que conceda uma entrevista coletiva para divulgar detalhes sobre a investigação e confirmar se foi um ataque terrorista.

EFE   
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