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Turcos protestam em várias cidades após explosão em mina

Após acidente que deixou mais de 200 mortos nesta terça-feira, manifestantes saíram às ruas acusando empresa por "negligência"

14 mai 2014 - 09h06
(atualizado às 09h15)
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<p>Um grupo de pessoas fez um protesto em frente à sede da empresa Soma Holding, cuja mina explodiu, matando mais de 200 trabalhadores; polícia reagiu com bomba de gás</p>
Um grupo de pessoas fez um protesto em frente à sede da empresa Soma Holding, cuja mina explodiu, matando mais de 200 trabalhadores; polícia reagiu com bomba de gás
Foto: Hurryet Daily News / Reprodução

Dezenas de pessoas saíram às ruas em cidades da Turquia, nesta quarta-feira, para protestar contra a explosão da mina de carvão em Soma, que dá sequência a uma série de explosões em minas do país, devido à falta de segurança e estrutura para os operários.

Um grupo de pessoas realizou um protesto em frente à sede da empresa Soma Holding, cuja mina explodiu na terça-feira, matando mais de 200 trabalhadores. Manifestantes, em sua maioria estudantes, gritaram e levantaram cartazes dizendo que a explosão não foi um acidente e, sim, fruto de negligência. A polícia teria reagido com bombas de gás. 

Outros manifestantes deitaram-se no chão da estação de metrô Taksim, uma das principais da cpital Istambul. Protestos similares também aconteceram nos distritos de Kadıköy e Şişli.

<p>Manifestantes protestaram em estações de metrô em Istambul e outros distritos</p>
Manifestantes protestaram em estações de metrô em Istambul e outros distritos
Foto: Hurryet Daily News / Reprodução

Nas estações de metrô da cidade de Esmirna, no sudoeste do país, havia cartazes dizendo “Nossos corações estão com Soma”.

Além disso, dezenas de estudantes universitários e membros de diversos sindicatos realizaram protestos em várias províncias do país em que apareceram com rostos manchados com pó de carvão.

Nesta quarta-feira, as buscas pelas centenas de soterrados continuam, depois de mais de 20 horas da explosão na mina que matou mais de 200 mineiros. 

Com informações da Reuters e da agência Cihan.

Fonte: Terra
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