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Ucrânia: ataque a helicóptero será punido, diz Poroshenko

No leste ucraniano, o clima deixou de ser de descrença no governo e passou a ser de raiva; pelo menos 14 pessoas morreram na queda de um helicóptero do exército na última quinta

30 mai 2014 - 15h03
(atualizado às 15h10)
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Membro de um grupo armado pró-Rússia chamado Exército Ortodoxo Russo monta guarda perto do aeroporto de Donetsk, no leste da Ucrânia. Separatistas pró-Rússia derrubaram nesta quinta-feira um helicóptero do Exército da Ucrânia, matando 14 militares, incluindo um general.  29/05/2014.
Membro de um grupo armado pró-Rússia chamado Exército Ortodoxo Russo monta guarda perto do aeroporto de Donetsk, no leste da Ucrânia. Separatistas pró-Rússia derrubaram nesta quinta-feira um helicóptero do Exército da Ucrânia, matando 14 militares, incluindo um general. 29/05/2014.
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters

O presidente eleito da Ucrânia, Petro Poroshenko, prometeu, nesta sexta-feira, que vai punir os rebeldes pró-russos que derrubaram um helicóptero do exército no leste do país. O ataque causou a morte de 14 pessoas, incluindo um general. As informações são do The Guardian.

O helicóptero foi derrubado sobre a cidade de Slavyansk, por um míssil lançado por terra, na última quinta-feira. O ataque levou a Casa Branca a questionar se os rebeldes estariam recebendo munições de outros países. 

"Temos que fazer de tudo para garantir que os ucranianos não morram mais nas mãos de terroristas e bandidos", disse Poroshenko. "Esses atos não ficarão impunes", completou. 

O governo ucraniano condenou a insurgência no leste do país e culpa a Rússia de ter fomentado tal movimento. Moscou, no entanto, nega as acusações e diz que não exerce qualquer influência sobre os rebeldes.

Na região, o clima deixou de ser de descrença e passou a ser de raiva. Em frente ao prédio da administração de Donetsk, um ex-funcionário de telecomunicações, cuja empresa fechou no mês passado, disse que seu amigo conseguiu uma metralhadora com os rebeldes depois que uma bomba do governo atingiu a sua casa.

"Se a agressão do exército ucraniano continuar, muitos vão se unir à rebelião", disse ele. "Se meus amigos estão feridos e a minha casa for danificada, não vou fugir. Vou pegar em armas e partir para a guerra", defendeu. 

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Fonte: Terra
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