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Ucrânia: embaixador nega discriminação à minoria russa

Yuri Klymenko negou que minoria russa esteja ameaçada na Ucrânia em sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU nesta segunda-feira, e pediu retirada de tropas

3 mar 2014 - 15h46
(atualizado às 15h48)
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<p>O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, argumentou que minoria russa necessita de ajuda das frotas russas</p>
O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, argumentou que minoria russa necessita de ajuda das frotas russas
Foto: Maxim Shemetov / Reuters

O embaixador permanente da Ucrânia nas Nações Unidas em Genebra, Yuri Klymenko, rejeitou nesta segunda-feira as acusações de que seu país discrimine as minorias étnicas russas, argumento utilizado pela Federação Russa para justificar intervenção na Crimeia.

"A minoria russa na Ucrânia não sofre nenhuma agressão, pelo contrário, este argumento é usado como justificativa para realizar um real ato de agressão que viola a Carta das Nações Unidas", respondeu Klymenko.

Klymenko usou seu direito de réplica no final da sessão ordinária do segmento de alto nível da 25ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, na qual tinha discursado previamente o chanceler russo, Sergei Lavrov.

Por sua parte, o embaixador permanente russo na ONU em Genebra, Andrey Nikiforov, respondeu que os atos de discriminação ficaram documentados, e lembrou que as autoridades da província autônoma da Crimeia solicitaram ajuda à Federação Russa.

Em seu segundo turno de réplica, Klymenko voltou a chamar de "falácias" os argumentos russos e pediu publicamente à Rússia que ponha fim à intervenção militar em território soberano ucraniano.

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EFE   
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