1º de dezembro - Manifestantes protestam em Kiev, na Ucrânia
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1º de dezembro - O protesto exige a demissão do presidente Viktor Yanukovitch
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1º de dezembro - A oposição ucraniana convocou uma greve geral a partir deste domingo
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1º de dezembro - Neste domingo o primeiro ministro ucraniano, Mykola Azarov, anunciou que Yanukovitch viajará à Rússia nos próximos meses, apesar de o presidente afirmar que quer se aproximar da UE
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1º de dezembro - A vizinha e poderosa Rússia se opõe a este tratado
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1º de dezembro - "Revolução! Que vergonha! Ucrânia é Europa!" - gritavam os manifestantes, que tomaram a praça levando bandeiras ucranianas e europeias e gritando slogans contra o presidente, que, na última sexta-feira, se recusou a assinar um acordo com a União Europeia
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2 de dezembro - Homem canta durante protesto contra o governo da Ucrânia na Praça Independência em Kiev
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2 de dezembro - Vista panorâmica do protesto massivo no centro de Kiev
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2 de dezembro - Manifestantes atrás de barricada nas primeiras horas de segunda-feira em Kiev
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2 de dezembro - Manifestantes participam de protestos em frente à sede do governo em Kiev
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2 de dezembro - Arseniy Yatsenyuk, líder opositor, durante discurso a manifestantes e críticos do governo do premiê ucraniano
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2 de dezembro - Mulher canta com a bandeira ucraniana nas mãos durante protesto da oposição em Kiev
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2 de dezembro - Jovem participa do protesto da oposição durante a noite de segunda-feira na Praça Independência, em Kiev
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2 de dezembro - Multidão canta e se mobiliza durante protesto da oposição ucraniana em Kiev com bandeiras nacionais e da União Europeia
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8 dezembro - Oposição desafia resistência do governo com novo protesto massivo na Maidan Nezalezhnosti, ou Praça da Independência, em Kiev
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8 dezembro - Vista aérea das milhares de pessoas mobilizadas no centro da capital da Ucrânia
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8 dezembro - Cristãos em momento de fé durante os protestos contra o governo do presidente Viktor Yanukovitch
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8 dezembro - Flores depositadas em frente a cordão de policiais alocados na Praça da Independência
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8 dezembro - Ativista pró-Europa em frente a policiais em Kiev
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8 dezembro - Ucraniano marreta estátua de Lênin, derrubada durante protestos contra o governo ucraniano em Kiev
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8 dezembro - Estátua do líder comunista histórico da Rússia foi depredada por manifestantes; oposição critica ligação da Ucrânia com a Rússia e exige aproximação à Europa
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8 dezembro - Domingo foi palco de novos massivos protestos de opositores, mobilizados há três semanas na capital da Ucrânia
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8 dezembro - Imagem da ex-premiê ucraniana Julia Timoshenko, atualmente presa, na Praça Independência
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8 dezembro - Manifestantes constroem barricadas para manter os protestos em frente à sede do governo, em Kiev
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8 dezembro - Manifestante faz o sinal da cruz durante a mobilização da "Marcha do milhão", em Kiev
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9 de dezembro - Pessoas usam martelos para destruir a estátua de Vladimir Lênin em Kiev. A imagem do fundador da União Soviétia foi derrubada por manifestantes pró-UE no domingo
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9 de dezembro - Manifestantes cercam a estátua de Lênin nesta segunda-feira
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9 de dezembro - Soldados do Ministério do Interior ucraniano fazem barreira protetora durante forte nevasca
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9 de dezembro - Manifestantes contrários ao governo mantêm barricada em Kiev
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9 de dezembro - Onda de protestos eclodiu quando o governo ucraniano desistiu das negociações para entrar na União Europeia
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9 de dezembro - Agente do Ministério do Interior participa de operação para conter protestos durante nevasca
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Os grupos parlamentares opositores apresentarão nesta terça-feira na Rada Suprema (Parlamento da Ucrânia) uma moção de censura ao governo liderado pelo primeiro-ministro, Mykola Azarov, pela renúncia ao Acordo de Associação com a União Europeia (UE) e a repressão aos protestos populares.
"A moção de censura deve ser o primeiro ponto da ordem do dia", disse hoje o líder do grupo parlamentar do partido opositor Batkivschina (Pátria), Arseni Yatseniuk, em reunião do Conselho de Conciliação do Legislativo, que contou com a presença do primeiro vice-primeiro-ministro, Serguei Arbuzov.
O presidente da Rada, Vladimir Ribak, afirmou que todas as propostas apresentadas na reunião de hoje serão abordadas na sessão plenária de amanhã. "Tanto a maioria como a oposição têm posturas definidas e amanhã poderão discutir na plenária da Rada", disse Ribakcitado pela imprensa local.
O presidente do Parlamento ressaltou a necessidade de "evitar ações radicais". Segundo Ribak, o Legislativo deve propor ao presidente ucraniano, Viktor Yanukovych, uma "visão pactuada de como sair da crise de modo civilizado".
Por sua vez, o número dois do governo declarou que o Gabinete de Ministros está disposto a continuar trabalhando, "inclusive em condições tão difíceis como as de agora". "Estou aqui para mostrar que o governo trabalha, que o governo está em seu posto e cumpre suas funções", disse Arbuzov.
"Se os deputados não apóiam a destituição do Gabinete de Ministros significará que respaldam as surras aos estudantes, significará que respaldam o que ocorreu ontem à noite", disse Yatseniuk à imprensa na saída da reunião do Conselho de Conciliação.
O governo da Ucrânia negou que estude implantar o estado de exceção no país devido aos protestos da oposição e os violentos enfrentamentos de ontem em Kiev, que deixaram quase 200 feridos hospitalizados, entre policiais e manifestantes. No começo da manhã de hoje os opositores bloquearam todos os acessos à sede do governo ucraniano, por isso os funcionários não puderam chegar aos seus escritórios.