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Ucrânia: Presidência diz que chegou a acordo para fim da crise

21 fev 2014 - 04h13
(atualizado às 07h46)
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Milhares de manifestantes permanecem na Praça da Independência, na capital Kiev
Milhares de manifestantes permanecem na Praça da Independência, na capital Kiev
Foto: Reuters

Uma reunião que adentrou a madrugada para tentar solucionar a crise que atinge a Ucrânia e que contou com o presidente Viktor Yanukovich, líderes da oposição e ministros da União Europeia, terminou com um acordo, de acordo com a Presidência ucraniana. A França, no entanto, pediu cautela.

O serviço de imprensa da Presidência disse nesta sexta-feira, por meio de um comunicado, que o acordo seria assinado às 12h (7h de Brasília), mas não forneceu mais detalhes. A oposição e os ministros de Polônia, França e Alemanha, que estão em Kiev para ajudar a encontrar uma solução para a crise, não confirmaram ainda a chegada a um acordo.

O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, disse que “não podemos dizer qualquer coisa definitiva antes do fim da manhã”, e acrescentou que a oposição precisa de mais tempo para consultas entre os grupos que integram esse bloco. "Nesse tipo de situação, é importante se manter cauteloso", afirmou Fabius.

Segundo o canal privado 1+1, o acordo prevê uma eleição presidencial antecipada em dezembro, um governo de coalizão e uma reforma constitucional. Além disso, estipula um retorno à Constituição de 2004, que dá mais poderes ao Parlamento, e a formação de um governo de coalizão em 10 dias.

De acordo com o Ministério da Saúde da Ucrânia, pelo menos 77 pessoas, incluindo policiais, morreram desde que a violência explodiu, na terça-feira. Além disso, mais de 500 ficaram feridos.

A Interfax reportou que, no final da madrugada desta sexta, havia aproximadamente 5 mil manifestantes na Praça da Independência, e que nenhum membro dos serviços de segurança foi visto no local ou nas ruas adjacentes. Manifestantes passaram toda a noite preparando explosivos e reunindo pneus, além de fortificando as barricadas, acrescentou a agência.

Com informações das agências AFP, BBC e Reuters

Fonte: Terra
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