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Ucrânia retoma prédio em Donetsk e hasteia bandeira do país

Cem manifestantes pró-Rússia ocupavam há três dias a sede do governo central ucraniano de Donetsk. O protesto era contra a nomeação do novo governador Sergei Tarut

5 mar 2014 - 11h02
(atualizado às 11h09)
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<p>A Ucrânia expulsou manifestantes pró-russos de um prédio do governo regional em Donetsk e hasteou a bandeira ucraniana no lugar onde estava a da Rússia desde o fim de semana, sinalizando uma importante mudança de controle na região de fala russa</p>
A Ucrânia expulsou manifestantes pró-russos de um prédio do governo regional em Donetsk e hasteou a bandeira ucraniana no lugar onde estava a da Rússia desde o fim de semana, sinalizando uma importante mudança de controle na região de fala russa
Foto: Reuters

A polícia retirou nesta quarta-feira os manifestantes pró-Rússia da delegação do governo central ucraniano em Donetsk, no leste da Ucrânia, alegando um aviso de bomba no edifício.

A polícia pediu aos manifestantes, que ocupavam a sala de sessões da sede da delegação desde segunda-feira passada, 03 , que deixassem o edifício, segundo veículos de imprensa locais.

Após tirar todos os manifestantes para a rua, soldados do Ministério do Interior ucraniano protegidos com capacetes e escudos metálicos bloquearam os acessos ao edifício.

As forças de segurança arrancaram a bandeira russa içada há dois dias pelos partidários do autoproclamado governador pró-Rússia de Donetsk, Pável Gúbarev, e a substituíram pela ucraniana.

Na região de origem do deposto presidente Viktor Yanukovich, 100 manifestantes tomaram há dois dias a delegação em protesto contra a nomeação no domingo passado do novo governador da região, Sergei Tarut.

Donetsk e outras cidades de fala russa no leste e no sul da Ucrânia foram palco de grandes manifestações tanto contra a intervenção russa na Crimeia quanto contra as novas autoridades do país.

O presidente russo, Vladimir Putin, advertiu ontem que, embora a Rússia entenda que por enquanto não há necessidade de enviar tropas ao país vizinho,  o país se reserva o direito de tomar todas as medidas a seu alcance caso o caos se apodere da Ucrânia de fala russa.

EFE   
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