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Ucrânia vê 'entendimento' com Rússia sobre plano de paz

Há "uma luz fraca no fim do túnel" no conflito ucraniano pela primeira vez em meses, afirmou o ministro das Relações Exteriores alemão

9 jun 2014 - 18h05
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<p>Breve encontro na Fran&ccedil;a, que&nbsp;quebrou o gelo entre Poroshenko e o presidente russo, Vladimir Putin, fortaleceu&nbsp;os esfor&ccedil;os de paz</p>
Breve encontro na França, que quebrou o gelo entre Poroshenko e o presidente russo, Vladimir Putin, fortaleceu os esforços de paz
Foto: AFP

A Ucrânia informou nesta segunda-feira que chegou a um "entendimento mútuo" com Moscou em partes de um plano proposto pelo presidente ucraniano, Petro Poroshenko, para pôr fim à violência no leste do país.

O governo não deu mais detalhes e a Rússia não comentou diretamente, mas dois dias de conversas após um breve encontro na França na semana passada que quebrou o gelo entre Poroshenko e o presidente russo, Vladimir Putin, fortalecerem os esforços de paz.

O ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, disse em um comunicado divulgado em Berlim que havia "uma luz fraca no fim do túnel" no conflito ucraniano pela primeira vez em meses.

A chancelaria da Ucrânia afirmou em Kiev que representantes russos e ucranianos se encontraram três vezes nos últimos dois dias para discutir o plano de Poroshenko para acabar com a insurreição dos separatistas pró-Rússia no leste.

"Como resultado do trabalho, as partes chegaram a um entendimento mútuo a respeito de estágios cruciais da implementação de um plano e de uma lista de prioridades que irão contribuir para atenuar a situação nas regiões de Donetsk e Luhansk”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores ucraniano.

As conversas estão sendo mediadas pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), mas quase nenhum detalhe do plano de Poroshenko ou das conversas foi divulgado.

Também não estava claro quem participou das reuniões desta segunda-feira, embora o líder ucraniano esteve presente nas conversas e disse que a violência deve terminar nesta semana.

"Cada dia em que pessoas morrem, quando a Ucrânia paga um preço muito alto, é inadmissível para mim", disse o presidente, de acordo com o seu gabinete.

Desde que Poroshenko foi eleito presidente em 25 de maio, o Exército ucraniano aumentou as operações militares para retomar edifícios ocupados pelos separatistas pró-Rússia em várias cidades do leste do país, onde a maioria da população fala russo.

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