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União Europeia adota mais sanções econômicas contra a Rússia

O bloco impôs restrições aos bancos públicos russos e proibiu a compra e a venda de armamento militar

29 jul 2014 - 13h14
(atualizado às 13h15)
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<p>Combatente pró-Rússia aguarda atrás de sacos de areia em um posto de controle na periferia da cidade ucraniana de Donetsk,  em 10 de julho</p>
Combatente pró-Rússia aguarda atrás de sacos de areia em um posto de controle na periferia da cidade ucraniana de Donetsk, em 10 de julho
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters

A União Europeia adotou nesta terça-feira uma série de importantes sanções econômicas contra a Rússia, acusada de desestabilizar a Ucrânia, informou uma fonte europeia.

Os embaixadores dos 28 países membros do bloco discutiam desde cedo a adotação de novas sanções que incluiriam uma restrição aos bancos públicos russos de operar no mercado financeiro europeu, proibição à compra e venda de armamento militar, bem como restrições à venda de material com dupla utilização (civil e militar) ou destinado à indústria petrolífera russa.

Até o momento, a UE havia privilegiado sanções contra autoridades políticas e da segurança russas e ucranianas envolvidas diretamente na desestabilização da Ucrânia e na anexação da Crimeia, com a intenção de pressionar o governo russo a mudar de atitude em relação a crise.

Com esta nova série de sanções, o bloco dá um passo importante por tratar-se de medidas que atingirão pela primeira vez setores econômicos importantes da Rússia, assumindo o risco de prejudicar sua própria economia.

Esta nova decisão foi tomada um dia depois da conversa entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com a chanceler alemã, Angela Merkel; o presidente francês, François Hollande, e com os primeiros-ministros do Reino Unido, David Cameron, e da Itália, Matteo Renzi, para coordenarem a possibilidade de decretar novas sanções setoriais contra a Rússia.

Após a queda do avião comercial da Malaysia Airlines com 298 pessoas na área de conflito no leste da Ucrânia, uma área controlada por separatistas pró-Rússia, estes países querem dar uma resposta à Rússia, por acreditarem que continua transferindo armas aos rebeldes, explicou após a conversa o assessor adjunto de segurança nacional da Casa Branca, Tony Blinken.

Com informações da AFP e EFE.

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Fonte: Terra
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