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Evento com Trump em convenção de jornalistas negros gera repercussão negativa

31 jul 2024 - 11h47
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Donald Trump comparecerá ao maior encontro anual de jornalistas negros dos Estados Unidos nesta quarta-feira, em um esforço para reforçar a posição do candidato presidencial republicano que tem dividido os membros do grupo.

A primeira aparição de Trump na convenção anual da Associação Nacional de Jornalistas Negros, em Chicago, ocorre uma semana depois que a eleição de 2024 foi abalada pela decisão do presidente Joe Biden de desistir de sua candidatura à reeleição pelo Partido Democrata.

O grupo, fundado em 1975, convida regularmente candidatos presidenciais para falar em seu encontro anual, mas Trump é o primeiro republicano a aceitar a oferta desde que George W. Bush participou de uma conferência que eles organizaram em 2004.

Trump será entrevistado na tarde desta quarta-feira no evento por três jornalistas negras: Harris Faulkner, da Fox News, Rachel Scott, da ABC News, e Kadia Goba, da Semafor.

Alguns membros disseram que o grupo não deveria oferecer uma plataforma a Trump, que tem desprezado o trabalho de jornalistas negros, às vezes em termos pessoais. Trump também tem usado linguagem racista e desumanizadora na campanha.

A colunista do Washington Post Karen Attiah deixou o cargo de copresidente da convenção, dizendo nas redes sociais que não tinha sido "envolvida ou consultada de forma alguma com a decisão de apresentar Trump em tal formato".

Em Chicago, um protesto era esperado do lado de fora do local onde Trump falará. Ele tem criticado regularmente a liderança política da cidade, em sua maioria democrata, pelos níveis de violência nas ruas de Chicago.

"Aqui está o que precisamos 'normalizar' -- candidatos a cargos públicos diante de jornalistas, respondendo a perguntas", disse Leroy Chapman Jr., editor do Atlanta Journal-Constitution.

A associação inclui uma variedade de membros, desde repórteres de veículos antigos que esperam preservar uma relação de trabalho com Trump até veículos de propriedade de negros e jornalistas cujo trabalho tem um tom estridentemente anti-Trump.

Trump fez do relacionamento ressentido com muitos da imprensa o foco de suas campanhas de 2016, 2020 e 2024 e brigou com correspondentes da Casa Branca durante seu mandato na Presidência.

Agora, a campanha de Trump enfrenta uma provável disputa contra a vice-presidente Kamala Harris, que busca ser a primeira mulher negra e de ascendência asiática a ocupar o cargo de presidente, cuja perspectiva tem atraído milhões de dólares em doações para a campanha da democrata.

Kamala, que foi convidada, não pôde ir pessoalmente a Chicago, mas está disposta a participar de um bate-papo virtual com a organização, de acordo com uma pessoa familiarizada com seus planos.

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