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Ex-advogado de Trump é condenado a 3 anos de prisão

Michael Cohen é condenado por crime eleitoral no caso dos pagamentos a uma atriz pornô e uma ex-modelo da Playboy

12 dez 2018 - 16h26
(atualizado às 19h32)
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Um tribunal do Nova York condenou nesta quarta-feira (12/12) Michael Cohen, ex-advogado pessoal do presidente dos EUA, Donald Trump, a três anos de prisão. Cohen é acusado, entre outras coisas, de silenciar, durante a campanha presidencial de 2016, duas mulheres que teriam mantido relações sexuais com o republicano.

A promotoria havia pedido uma pena de 51 a 63 meses devido à "seriedade" das acusações de violação da lei eleitoral contra Cohen e por este ter feito "deliberadamente" declarações "falsas" ao Congresso sobre as negociações para a construção de uma Trump Tower em Moscou, que acabou não se concretizando.

Michael Cohen chega ao tribunal de Nova York
Michael Cohen chega ao tribunal de Nova York
Foto: DW / Deutsche Welle

Em novembro, Cohen, que tem 52 anos, havia se declarado culpado de oito delitos em acusações de evasão de impostos, falso testemunho e violação de lei de financiamento de campanhas eleitorais.

Ele declarou à corte que providenciou os pagamentos com o propósito de influenciar o resultado da eleição presidencial. Trump inicialmente negou que soubesse sobre os pagamentos, mas mais tarde voltou atrás e argumentou que se trata de uma questão privada, sem relacionamento com a campanha eleitoral.

Promotores de Nova York acusaram Cohen de, antes da eleição de novembro de 2016, ter pagado 130 mil dólares à atriz pornô Stormy Daniels e ajudado a acertar um pagamento de 150 mil dólares à ex-modelo da Playboy Karen McDougal para que as duas mulheres silenciassem sobre suas relações com Trump, que é casado.

Trump nega que tenha mantido relações sexuais com elas. Stormy Daniels afirma que se relacionou sexualmente com o agora presidente americano em 2006 e que recebeu 130 mil dólares de Cohen em outubro de 2016 para assinar um acordo de confidencialidade e não contar a história à imprensa.

Os promotores afirmam que os pagamentos ferem a lei de financiamento de campanhas eleitorais. A lei exige que qualquer contribuição a uma campanha deve ser declarada, e contribuições individuais não podem exceder 2.700 dólares.

Cohen declarou que os pagamentos foram ordenados por Trump, implicando o presidente em um possível crime eleitoral. O advogado foi condenado a 36 meses de detenção neste caso.

Num caso paralelo, Cohen foi condenado a dois meses de prisão numa acusação de ter mentido ao Congresso, apresentada pelo promotor especial Robert Mueller, que está investigando se a Rússia desempenhou algum papel na eleição de Trump.

Trump nega qualquer envolvimento da Rússia na sua campanha eleitoral e acusou Mueller de pressionar Cohen para mentir. Já a Rússia nega ter interferido na campanha eleitoral dos Estados Unidos para ajudar Trump a vencer.

As penas das duas condenações são paralelas e não cumulativas.

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