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Ex-conselheira de Trump diz que teoria de ingerência da Ucrânia é "narrativa fictícia"

21 nov 2019 - 19h19
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A ex-conselheira do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para assuntos relacionados à Rússia Fiona Hill pediu aos parlamentares do inquérito de impeachment aberto pela Câmara dos Deputados que não promovam "falsidades com motivações políticas" que joguem dúvidas sobre a interferência russa nas eleições norte-americanas de 2016. 

Fiona Hill, ex- diretora de Assuntos Europeus e Russos no Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca, depõe em inquérito de impeachment do presidente dos EUA, Donald Trump
21/11/2019
REUTERS/Erin Scott
Fiona Hill, ex- diretora de Assuntos Europeus e Russos no Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca, depõe em inquérito de impeachment do presidente dos EUA, Donald Trump 21/11/2019 REUTERS/Erin Scott
Foto: Reuters

Em depoimento ao Comitê de Inteligência da Câmara nesta quinta-feira, Hill disse que, com base nas perguntas e declarações feitas a ela, alguns dos membros do painel pareciam acreditar que a Rússia e seus serviços de segurança não conduziram uma campanha contra os Estados Unidos durante a corrida presidencial de 2016, mas que talvez a Ucrânia o tenha feito. 

"Essa é uma narrativa fictícia que foi perpetrada e propagada pelos próprios serviços de segurança da Rússia", disse Hill, que até julho trabalhava como diretora de Assuntos Europeus e Russos no Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca.

"Durante essa investigação, eu pediria que vocês por favor não promovam falsidades com motivações políticas que favorecem tão claramente os interesses russos", disse ela na última audiência pública marcada pela investigação da Câmara.

A ideia de que a Ucrânia, e não a Rússia, havia interferido nas eleições de 2016 era uma das duas questões que o presidente norte-americano pediu que o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy investigasse em uma ligação telefônica no dia 25 de julho que está no centro do processo de impeachment. 

Trump também pressionou a Ucrânia a investigar Joe Biden, um dos principais candidatos à nomeação democrata para enfrentar Trump nas eleições presidenciais de 2020, e seu filho Hunter, que havia trabalhado no conselho administrativo da empresa ucraniana de Gás Burisma. 

O inquérito também examina se o bloqueio temporário de Trump a 391 milhões de dólares em auxílio de segurança para a Ucrânia teve como objetivo pressionar Zelenskiy a conduzir as investigações. O repasse foi aprovado pelo Congresso com o intuito de ajudar no combate a separatistas apoiados pela Rússia na região leste do país. 

Os democratas dizem que as negociações de Trump com a Ucrânia representam abuso de poder para pressionar um aliado vulnerável dos Estados Unidos a desenterrar sujeira contra um adversário político doméstico.

Trump negou qualquer irregularidade, criticou publicamente as testemunhas e descreveu o processo de impeachment como uma "caça às bruxas". Seus colegas republicanos classificam os procedimentos de "farsa".

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