Ex-líder militar de Israel diz que 20 mil membros do Hamas foram mortos
General Herzi Halevi discursou após renunciar ao cargo
O general Herzi Halevi, ex-chefe das Forças de Defesa de Israel (IDF), afirmou nesta terça-feira (21) que pelo menos 20 mil militantes do Hamas foram mortos durante os 15 meses de guerra na Faixa de Gaza.
Em um discurso realizado horas após anunciar sua saída do cargo, o israelense comentou que a ala militar do grupo fundamentalista islâmico foi "severamente atingida" durante as hostilidades.
Halevi renunciou ao cargo alegando responsabilidade por "falhar na missão de proteger os cidadãos" israelenses em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou o país e desencadeou o conflito em Gaza.
Paralelamente, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu às forças de segurança israelenses que exerçam "máxima contenção" na Cisjordânia ocupada, onde lançaram uma grande operação militar em Jenin.
A ofensiva, deflagrada durante o cessar-fogo acordado por Israel e Hamas na guerra na Faixa de Gaza, deixou ao menos seis mortos.
O português acrescentou que está "muito preocupado" com a violência na região e pede que as IDF usem força letal somente quando "absolutamente necessário", reiterando que vidas humanas devem ser protegidas. .