Explosão de carro-bomba e tiroteio matam 4 na Turquia
Um carro-bomba explodiu nesta quinta-feira em frente ao Palácio de Justiça de Esmirna, no oeste da Turquia, deixando um policial e um porteiro mortos, além de dois suspostos terroristas, segundo informações divulgadas pela agência de notícias local Anadolu.
Após a explosão, houve intenso tiroteio nas imediações do edifício, e dois supostos terroristas foram mortos pelas forças de segurança, ainda de acordo com a agência. O número total de feridos não foi confirmado, mas seria entre seis a 11 pessoas.
A Polícia rondou o bairro onde o ataque aconteceu e procura por um terceiro envolvido, de cerca de 1m70 de altura e vestido com jaqueta preta e boina branca, acrescenta a fonte da Anadolu.
De acordo com a emissora CNNTÜRK, a explosão do carro-bomba aconteceu em frente à porta usada por juízes e fiscais para entrar no edifício.
Segundo testemunhas citadas pelo jornal Hürriyet, alguém saltou do veículo momentos antes da explosão, e a Polícia abriu fogo contra esta pessoa. Um repórter declarou ao periódico que viu o corpo de um suposto terrorista abatido ao lado de uma arma automática.
O ataque aconteceu apenas cinco dias depois que um terrorista matou 39 pessoas em uma casa noturna em Istambul na noite de Ano Novo.
Turquia atribui atentado ao PKK
As autoridades turcas atribuíram ao grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) o atentado. Segundo o governador de Esmirna, Erol Ayyildiz, os policiais de guarda em frente ao edifício barraram a entrada de um carro ao estacionamento dos tribunais. Os ocupantes do veículo então saíram e o fizeram explodir.
Ainda segundo o governador, a explosão não deixou mortos, e as quatro vítimas faleceram durante a troca de tiros ocorrida durante a perseguição aos terroristas. São elas um policial, um porteiro do edifício e dois dos ocupantes do carro, que, além de uma carga explosiva, transportava vários fuzis, lança-granadas e cinco granadas de mão.
Ayyildiz afirmou também que a polícia rondou o bairro e procura a um terceiro suspeito, mas ressaltou que não há certeza sobre a participação de uma terceira pessoa.