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Mundo

Filho de candidato à presidência morto no México pede perdão presidencial para assassino

Luis Donaldo Colosio Murrieta foi assassinado em 1994 quando concorria à presidência do país

30 jan 2024 - 10h56
(atualizado às 11h02)
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Luis Donaldo Colosio Riojas, filho de Luis Donaldo Colosio Murrieta, pediu perdão presidencial ao assassino do pai
Luis Donaldo Colosio Riojas, filho de Luis Donaldo Colosio Murrieta, pediu perdão presidencial ao assassino do pai
Foto: Reprodução

Um filho de Luis Donaldo Colosio Murrieta, que foi assassinado em 1994 enquanto concorria à presidência do México, pediu perdão presidencial ao assassino confesso de seu pai. Ele fez o pedido ao presidente Andrés Manuel López Obrador, em nome de Mario Aburto, que atirou em Colosio.

O filho é Luis Donaldo Colosio Riojas, atualmente prefeito de Monterrey, no México. “Pela compaixão do presidente, eu diria que é melhor perdoar Mario Aburto [...], para encerrar este assunto, para permitir que minha família e o México se curem", disse.

O ex-candidato foi morto a tiros durante um comício em Tijuana, na fronteira com os Estados Unidos, em 23 de março de 1994. Ele fazia parte do Partido Revolucionários Institucional (PRI).

Mario Aburto, de 53 anos, é a única pessoa presa atualmente pelo assassinato, que na época, abalou o país. De acordo com as investigações, ele admitiu o crime e disse ter agido por conta própria, sendo condenado a 45 anos de prisão.

O filho do ex-candidato pediu para “deixar isso nas mãos de outro sistema de justiça, porque o sistema de justiça mexicano era o responsável na época e hoje o que queremos é virar a página e construir algo novo”, de acordo com jornais locais.

Em outubro de 2023, um tribunal concedeu uma liminar a Aburto que invalidou sua sentença. O argumento era que ele deveria ter sido processado com base no Código Penal da Baixa Califórnia, e não no federal.

Foi então que Riojas disse que a Procuradoria-Geral da República não contactou a sua família e manifestou o seu repúdio a que o assunto seja “tratado” em período eleitoral. "Está fazendo barulho desnecessariamente. Por que até agora? Por que sempre em época eleitoral?", questionou, referindo-se às eleições presidenciais de 2 de junho.

Fonte: Redação Terra
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