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França diz que 5ª onda de covid-19 ainda não atingiu pico

O porta-voz do governo, Gabriel Attal, disse ainda que uma quarta dose da vacina pode ajudar a combater a doença

8 dez 2021 - 13h27
(atualizado às 13h58)
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Profissional de saúde prepara dose de vacina da Pfizer contra Covid-19 para aplicação em Nantes, na França
06/10/2021 REUTERS/Stephane Mahe
Profissional de saúde prepara dose de vacina da Pfizer contra Covid-19 para aplicação em Nantes, na França 06/10/2021 REUTERS/Stephane Mahe
Foto: Reuters

A quinta onda de covid-19 que assola a França ainda não atingiu seu pico, disse nesta quarta-feira o porta-voz do governo, Gabriel Attal, e o principal conselheiro sobre o coronavírus do gabinete indicou que uma quarta dose de vacina para combater a doença é possível.

"Está claro que o pico não ficou para trás, a pandemia continua a ganhar terreno", disse Attal durante um briefing à imprensa depois da reunião semanal do gabinete, mas acrescentando que o ritmo do aumento de casos novos diários parece estar diminuindo um pouco.

"Mas ela ainda está se disseminando rapidamente e continuará a fazê-lo nas próximas semanas", disse ele dias depois de a França anunciar novas restrições para conter a propagação do vírus impulsionada pela variante Delta, que incluem o fechamento de clubes noturnos antes do Natal e o endurecimento das medidas de distanciamento social.

A média móvel de sete dias de novas infecções confirmadas atingiu uma nova alta para 2021 ao ultrapassar 44.500 na terça-feira.

Mais cedo, o principal conselheiro do governo para a c

ovid-19, Jean-François Delfraissy, disse que o país "sofrerá novamente", já que a nova onda certamente imporá um fardo a um "sistema hospitalar já cansado".

A França, que já vacinou totalmente mais de 90% de sua população adulta, está torcendo para que uma campanha nacional que convida todos de mais de 18 anos a receberem uma dose de vacina de reforço o mais rápido possível evite a necessidade de restrições mais duras à vida cotidiana.

"Por ora, existe um pedido para uma vacina de reforço. Isto bastará? Não sei. Talvez precisemos de uma quarta dose", disse Delfraissy.

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