Fronteiras neozelandesas ficarão fechadas em grande parte do ano
Situação epidemiológica mundial ainda é perigosa, diz premiê
A premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, afirmou nesta terça-feira (26) que o país deve manter suas fronteiras fechadas por "grande parte do ano" por conta da pandemia de Covid-19 no mundo.
Em um pronunciamento, que abordou o primeiro caso de coronavírus Sars-CoV-2 na ilha depois de dois meses, Ardern afirmou que "com os dados dos riscos no mundo e a incerteza quanto às campanhas de vacinação internacionais, podemos esperar que as fronteiras sejam afetadas durante grande parte do ano".
A primeira-ministra explicou ainda que a abertura para os viajantes internacionais precisará estar embasada em bons resultados de eficácia da vacinação, sendo que o país beneficiado também precisará ter um bom índice de cobertura vacinal.
Ardern também destacou que a restrição pode ser retirada para a Austrália, como acontece agora por 72 horas, onde foi aberta uma "bolha de viagens", mas que "o resto do mundo representa um risco muito elevado para a nossa saúde e para a nossa economia".
Sobre o caso confirmado no domingo (24), a premiê confirmou a informação de que se trata de uma neozelandesa que estava na Europa. Ela testou positivo para a Covid-19 cerca de 10 dias depois de cumprir a quarentena obrigatória de 14 dias em um hotel.
Segundo o ministro da Saúde, Chris Hipkins, 15 contatos da mulher foram monitorados e que nenhum apresentou contaminação. Além disso, foi constatado que a cepa era da variante sul-africana.
Além dos neozelandeses, a Austrália também informou que acredita que as suas fronteiras só serão reabertas totalmente em 2022.
A Nova Zelândia é considerado um dos países que melhor geriu a crise sanitária da Covid-19.
Com seus cinco milhões de habitantes, a nação contabiliza apenas 2.290 casos confirmados do novo coronavírus e 25 mortes pela doença. .