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Funcionários de laboratório de Wuhan procuraram hospital antes de surto de Covid-19 vir à tona, diz WSJ

24 mai 2021 - 16h02
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Três pesquisadores do Instituto de Virologia de Wuhan (WIV), na China, procuraram cuidados hospitalares em novembro de 2019, um mês antes de o país relatar os primeiros casos de Covid-19, noticiou o Wall Street Journal no domingo citando um relatório de inteligência dos Estados Unidos.

Instituto de Virologia de Wuhan (WIV), na China
 3/2/2021   REUTERS/Thomas Peter
Instituto de Virologia de Wuhan (WIV), na China 3/2/2021 REUTERS/Thomas Peter
Foto: Reuters

O jornal disse que o relatório até então não revelado - que fornece novos detalhes sobre o número de pesquisadores afetados, o momento de suas doenças e suas visitas ao hospital - pode dar algum respaldo aos apelos por uma investigação mais abrangente para saber se o vírus da Covid-19 poderia ter escapado de laboratório.

O WSJ disse que autoridades antigas e atuais a par da inteligência expressaram uma variedade de opiniões sobre a força dos indícios de apoio do relatório, e uma pessoa não identificada disse ser preciso "mais investigação e corroboração adicional".

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse nesta segunda-feira que os Estados Unidos não podiam confirmar a reportagem do Wall Street Journal sobre as origens da Covid-19 e que precisavam de mais informações.

Psaki afirmou que os EUA esperam que a Organização Mundial da Saúde possa avançar em uma investigação mais transparente das origens da pandemia do coronavírus.

Os primeiros casos do que viria a ser conhecido como Covid-19 foram relatados no final de dezembro de 2019 na cidade chinesa central de Wuhan, onde o laboratório avançado especializado em pesquisa do coronavírus se localiza.

Cientistas e autoridades da China rejeitam constantemente a hipótese do vazamento laboratorial, dizendo que o SARS-CoV-2 poderia estar circulando em outras regiões antes de chegar a Wuhan e pode até ter entrado na China vindo de outro país através de remessas de alimentos congelados importados ou do comércio de animais selvagens.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, disse nesta segunda-feira que é "completamente falso" que três membros da equipe do WIV adoeceram.

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